Repórter News - reporternews.com.br
Israel detém outro ministro do Hamas e intensifica ação em Gaza
Israel intensificou neste sábado sua campanha contra o Hamas [partido político que possui braço armado], ao prender em Jenin outro ministro do grupo, enquanto ao menos quatro pessoas morreram em um bombardeio do Exército israelense contra uma sede de forças leais ao movimento islâmico na Cidade de Gaza.
No décimo dia de ataques aéreos contra a faixa de Gaza, um dos quatro bombardeios da aviação israelense sobre instalações das "forças auxiliares" do Hamas deixou quatro mortos e cinco feridos, informaram fontes médicas.
Aviões militares israelenses atacaram em menos de uma hora quatro instalações dessas forças --a Força Executiva criada após a chegada do Hamas ao poder, em março do ano passado-- no sul e no oeste da Cidade de Gaza, assim como no oeste de Khan Yunis e em Rafah, ambas no sul do território, segundo testemunhas e fontes da segurança palestina.
Os dois primeiros bombardeios, registrados no povoado bairro de Zeitoun e no oeste da cidade, causaram grandes explosões e uma densa fumaça que podia ser vista de longe, segundo testemunhas.
O ataque no oeste da Cidade de Gaza não deixou vítimas, enquanto os cinco feridos na explosão em Zeitoun (sul da cidade) foram levados ao Hospital Shifa, dois deles em estado grave. Os ataques em Khan Yunis e Rafah não fizeram vítimas.
Antes, em Jenin (norte da Cisjordânia), o ministro Wasfi Kabaha, sem pasta e de 43 anos, se transformou no segundo membro do Hamas no Governo de unidade da Autoridade Nacional Palestina (ANP) detido por Israel esta semana.
Na quinta-feira (24), o Exército tinha detido o ministro da Educação da ANP, Nassereddin Shaer, em uma operação na Cisjordânia contra 33 membros do Hamas, incluindo três deputados e cinco prefeitos.
Vários militares israelenses cercaram com seus veículos a casa de Kabaha e, após meia hora de revista, saíram do local e levaram o ministro detido, informaram testemunhas e a família.
Uma das filhas de Kabaha disse à imprensa que os soldados confiscaram o computador portátil e vários documentos após revistar o quarto do ministro.
Um porta-voz militar israelense confirmou a detenção de "um membro do Hamas" em Jenin, mas não quis confirmar se era Kabaha, que já havia sido detido por um mês no ano passado em uma ação semelhante.
Na mesma cidade, militares israelenses atacaram os escritórios do Ministério do Waqf (locais santos islâmicos) --também controlado pelo Hamas-- e levaram três computadores portáteis e arquivos de outro computador, segundo fontes da segurança palestina.
Israel considera estas detenções "uma mensagem às organizações militares" palestinas para que "parem de lançar foguetes Qassam (a partir de Gaza) contra a população civil" no sul de Israel, disse o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz.
Incluindo os cinco lançamentos nesta madrugada, as milícias palestinas dispararam desde 15 de maio mais de 225 projéteis artesanais, com o saldo de um morto e vários feridos, informou neste sábado o Exército israelense em comunicado.
A nota indicou também que, durante esta madrugada, a aviação israelense atacou cinco alvos do Hamas na Faixa de Gaza: três edifícios na Cidade de Gaza e no norte do território, um posto do movimento islâmico na capital e uma estrutura no campo de refugiados de Nuseirat (centro).
Desde ontem, duas bombas caíram em uma carpintaria e em uma guarita de vigilância no campo de refugiados de Shata, no litoral da Cidade de Gaza, perto da casa do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh (do Hamas), que saiu ileso.
Um porta-voz militar ressaltou que o dirigente do Hamas, que está na mira de Israel, não era o objetivo destas ações, e sim edifícios usados pelo Hamas na Cidade de Gaza.
Vários ministros israelenses disseram nos últimos dias que todos os dirigentes do Hamas, incluindo Haniyeh, podem ser alvo dos ataques aéreos israelenses, em represália pelo lançamento de foguetes Qassam.
As operações aéreas israelenses deixaram em dez dias 44 mortos e mais de 170 feridos palestinos.
No décimo dia de ataques aéreos contra a faixa de Gaza, um dos quatro bombardeios da aviação israelense sobre instalações das "forças auxiliares" do Hamas deixou quatro mortos e cinco feridos, informaram fontes médicas.
Aviões militares israelenses atacaram em menos de uma hora quatro instalações dessas forças --a Força Executiva criada após a chegada do Hamas ao poder, em março do ano passado-- no sul e no oeste da Cidade de Gaza, assim como no oeste de Khan Yunis e em Rafah, ambas no sul do território, segundo testemunhas e fontes da segurança palestina.
Os dois primeiros bombardeios, registrados no povoado bairro de Zeitoun e no oeste da cidade, causaram grandes explosões e uma densa fumaça que podia ser vista de longe, segundo testemunhas.
O ataque no oeste da Cidade de Gaza não deixou vítimas, enquanto os cinco feridos na explosão em Zeitoun (sul da cidade) foram levados ao Hospital Shifa, dois deles em estado grave. Os ataques em Khan Yunis e Rafah não fizeram vítimas.
Antes, em Jenin (norte da Cisjordânia), o ministro Wasfi Kabaha, sem pasta e de 43 anos, se transformou no segundo membro do Hamas no Governo de unidade da Autoridade Nacional Palestina (ANP) detido por Israel esta semana.
Na quinta-feira (24), o Exército tinha detido o ministro da Educação da ANP, Nassereddin Shaer, em uma operação na Cisjordânia contra 33 membros do Hamas, incluindo três deputados e cinco prefeitos.
Vários militares israelenses cercaram com seus veículos a casa de Kabaha e, após meia hora de revista, saíram do local e levaram o ministro detido, informaram testemunhas e a família.
Uma das filhas de Kabaha disse à imprensa que os soldados confiscaram o computador portátil e vários documentos após revistar o quarto do ministro.
Um porta-voz militar israelense confirmou a detenção de "um membro do Hamas" em Jenin, mas não quis confirmar se era Kabaha, que já havia sido detido por um mês no ano passado em uma ação semelhante.
Na mesma cidade, militares israelenses atacaram os escritórios do Ministério do Waqf (locais santos islâmicos) --também controlado pelo Hamas-- e levaram três computadores portáteis e arquivos de outro computador, segundo fontes da segurança palestina.
Israel considera estas detenções "uma mensagem às organizações militares" palestinas para que "parem de lançar foguetes Qassam (a partir de Gaza) contra a população civil" no sul de Israel, disse o ministro da Defesa israelense, Amir Peretz.
Incluindo os cinco lançamentos nesta madrugada, as milícias palestinas dispararam desde 15 de maio mais de 225 projéteis artesanais, com o saldo de um morto e vários feridos, informou neste sábado o Exército israelense em comunicado.
A nota indicou também que, durante esta madrugada, a aviação israelense atacou cinco alvos do Hamas na Faixa de Gaza: três edifícios na Cidade de Gaza e no norte do território, um posto do movimento islâmico na capital e uma estrutura no campo de refugiados de Nuseirat (centro).
Desde ontem, duas bombas caíram em uma carpintaria e em uma guarita de vigilância no campo de refugiados de Shata, no litoral da Cidade de Gaza, perto da casa do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh (do Hamas), que saiu ileso.
Um porta-voz militar ressaltou que o dirigente do Hamas, que está na mira de Israel, não era o objetivo destas ações, e sim edifícios usados pelo Hamas na Cidade de Gaza.
Vários ministros israelenses disseram nos últimos dias que todos os dirigentes do Hamas, incluindo Haniyeh, podem ser alvo dos ataques aéreos israelenses, em represália pelo lançamento de foguetes Qassam.
As operações aéreas israelenses deixaram em dez dias 44 mortos e mais de 170 feridos palestinos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225287/visualizar/
Comentários