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Internacional
Sábado - 26 de Maio de 2007 às 08:47

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BAGDÁ - Uma frente do grupo radical Al-Qaeda advertiu o governo dos Estados Unidos sobre a aprovação da verba de manutenção da guerra no Iraque e no Afeganistão - assinada na sexta-feira, 25, pelo presidente, George W. Bush. Segundo uma fonte da facção, a aprovação não trará benefícios para o Iraque.

Após semanas de debate, o Congresso americano aprovou o novo orçamento da guerra - US$ 95 bilhões de dólares. De acordo com Bush, a verba vai ser aproveitada para intensificar ações contra a Al-Qaeda, na tentativa de interceptar ações da facção terrorista. "Provavelmente, o mês de agosto será sangrento", prometeu Bush durante coletiva.

Em resposta aos comentários do presidente dos EUA, o grupo disse que o "tirano dessa era, Bush, veio a público dizer que os próximos dias serão difíceis no Iraque, mas nós garantimos que seremos mais agressivos com o inimigo do que fomos no passado". A resposta lembrou Bush das declarações feita em janeiro, quando o segundo comandante da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, ironizou os planos do presidente dos EUA de enviar mais de 20 mil tropas adicionais ao Iraque para reforçar a seguranaça.

Vitória de Bush

Após embate com democratas do Congresso, o acordo que garantiu o orçamento de guerra dos EUA, feito entre a Casa Branca e o Congresso, excluiu do pacote o calendário para a retirada das tropas do país árabe. Em troca, Bush disponibilizou S$ 17 bilhões (R$ 34 bilhões) para projetos domésticos e militares escolhidos pelos democratas.

Como havia antecipado pela Casa Branca, a assinatura aconteceu pouco depois de o Congresso enviar o texto ao governante, que se encontra em sua residência de descanso de Camp David (Maryland).

Bush havia vetado a primeira proposta, que balanceava interesses democratas e republicanos. A medida propunha a disponibilização de um fundo de guerra de US$ 100 bilhões, ao mesmo tempo que, em troca, exigia a fixação de um cronograma para a retirada das forças norte-americanas do Iraque.

Esta versão da medida libera US$ 120 bilhões para Bush utilizar como bem entender, sem data fixa para que os soldados voltem. Bush tinha vetado no dia 1º de maio o projeto de lei original, que previa o começo da retirada das tropas americanas do Iraque para 1º de outubro.

A assinatura da lei representa uma vitória para o presidente americano, que tinha se mantido firme em declarar que não assinaria absolutamente nenhuma lei que contivesse um calendário de retirada.




Fonte: Agências internacionais

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