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Internacional
Sábado - 26 de Maio de 2007 às 06:34

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A chanceler alemã e atual presidente do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia), Angela Merkel, elogiou a presença das pessoas que "se interessam por uma globalização mais justa e humana" na próxima cúpula do bloco, mas pediu que os críticos "contribuam para evitar a violência".

Num vídeo divulgado em seu site, a governante alemã deixou claro que "a violência não é um caminho para atingir objetivos políticos".

A cúpula do G8 acontecerá de 6 a 8 de junho, no balneário de Heiligendamm, na Alemanha.

Merkel destacou no vídeo a responsabilidade dos países industrializados para garantir um crescimento econômico e um desenvolvimento sustentável.

"Pela primeira vez falaremos claramente sobre o fato de que uma concorrência justa entre os diferentes países do mundo requer padrões mínimos tanto sociais quanto ambientais", disse.

O tribunal administrativo de Schwerin revogou uma decisão policial de ampliar o cerco de segurança e proibir qualquer manifestação numa faixa de até 10 quilômetros do local da reunião. A proibição se limitará a um perímetro de 200 metros.

O próprio ministro do Interior, Wolfgang Schäuble, que tinha defendido a necessidade da cerca de segurança, mudou de tom numa entrevista ao jornal "Welt am Sonntag".

"O Governo saúda as manifestações", diz Schäuble, já que um dos objetivos da cúpula é "atrair o interesse de uma grande parte do mundo para a necessidade de uma política ambiental sustentável e de atender ao continente africano".





Fonte: EFE

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