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Brasil oferece ao Panamá cooperação em álcool e obras em canal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs nesta sexta-feira ao presidente panamenho, Martín Torrijos, cooperação para o desenvolvimento da indústria do álcool e falou sobre o interesse do Brasil nas obras de ampliação do Canal do Panamá.
Os temas de biocombustíveis e construção dominaram a reunião que os dois presidentes tiveram hoje no Palácio do Planalto, na primeira visita oficial de Torrijos ao Brasil como presidente.
"Estamos prontos para contribuir com seu governo nessa empreitada. Podemos contribuir com capacidade empresarial e tecnológica, internacionalmente reconhecida, das empresas brasileiras nos setores de construção civil e engenharia", disse Lula em discurso ao lado de Torrijos.
O presidente afirmou que os empresários brasileiros estão dispostos a apostar no Panamá. De acordo com fontes panamenhas, esses assuntos também foram discutidos em reuniões de ministros dos dois países.
Na reunião presidencial também foram abordados assuntos relacionados ao comércio bilateral, que no ano passado somou US$ 319 milhões, com superávit de US$ 293 milhões para o Brasil.
Nesse sentido, ficou acertado "abrir um depósito de produtos brasileiros no Panamá o quanto antes", para usar o país como grande centro de distribuição para América Central, Estados Unidos e a região do Pacífico, disse um porta-voz da delegação panamenha.
Torrijos reafirmou o compromisso do Panamá de se transformar numa zona de contato entre os países do Mercosul e a América Central e numa plataforma para que as empresas brasileiras melhorem seu acesso ao mercado americano.
Disse também que as negociações entre o Panamá e os Estados Unidos sobre o Tratado de Livre-Comércio (TLC) devem ser concluídas em junho, considerando que, desse modo, o Panamá se transformará numa ponte ideal para empresas brasileiras que pretendem ingressar no mercado americano, inclusive na área de álcool.
Os EUA integram o grupo dos principais compradores de álcool produzido pelo Brasil a partir da cana-de-açúcar, mas aplica altas taxas de importação ao produto. Se o combustível for fabricado e exportado pelo Panamá, estes impostos poderiam ser reduzidos a zero.
Durante a visita de Torrijos, vários acordos de cooperação foram assinados, entre os quais um em que o Brasil oferece ao Panamá experiência para o desenvolvimento de projetos de biocombustíveis, com ênfase no álcool.
Segundo o presidente do Panamá, o país tem atualmente 25 mil hectares plantados de cana-de-açúcar, mas seu potencial chega a 240 mil hectares, que poderiam ser usados para a indústria energética.
Sobre a futura ampliação do Canal do Panamá, Torrijos garantiu que se trata de "um grande projeto de integração latino-americana que ajudará todos a melhorar a produtividade de nossas economias e a capacidade exportadora de nossos países".
O custo das obras, que começarão a ser licitadas este mesmo ano, foi estimado em US$ 5,2 bilhões.
De acordo com Torrijos, trata-se de um dos maiores projetos de infra-estrutura previstos na América Latina para os próximos anos e atrai empresas "de todo o mundo".
Construtoras brasileiras, como Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Odebrecht --que já constrói uma estrada e um sistema de irrigação no Panamá-- já manifestaram interesse no projeto.
Durante o discurso, Lula defendeu a competência dessas empresas e disse que "estão prontas" para dar outra prova de "excelência" com as obras de ampliação do Canal do Panamá.
Após a reunião e o almoço que teve com Lula, Torrijos viajou para São Paulo, onde nesta sábado (26), antes de retornar ao Panamá, visitará a Copersucar (Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo), uma das maiores produtoras de álcool etílico do mundo.
Os temas de biocombustíveis e construção dominaram a reunião que os dois presidentes tiveram hoje no Palácio do Planalto, na primeira visita oficial de Torrijos ao Brasil como presidente.
"Estamos prontos para contribuir com seu governo nessa empreitada. Podemos contribuir com capacidade empresarial e tecnológica, internacionalmente reconhecida, das empresas brasileiras nos setores de construção civil e engenharia", disse Lula em discurso ao lado de Torrijos.
O presidente afirmou que os empresários brasileiros estão dispostos a apostar no Panamá. De acordo com fontes panamenhas, esses assuntos também foram discutidos em reuniões de ministros dos dois países.
Na reunião presidencial também foram abordados assuntos relacionados ao comércio bilateral, que no ano passado somou US$ 319 milhões, com superávit de US$ 293 milhões para o Brasil.
Nesse sentido, ficou acertado "abrir um depósito de produtos brasileiros no Panamá o quanto antes", para usar o país como grande centro de distribuição para América Central, Estados Unidos e a região do Pacífico, disse um porta-voz da delegação panamenha.
Torrijos reafirmou o compromisso do Panamá de se transformar numa zona de contato entre os países do Mercosul e a América Central e numa plataforma para que as empresas brasileiras melhorem seu acesso ao mercado americano.
Disse também que as negociações entre o Panamá e os Estados Unidos sobre o Tratado de Livre-Comércio (TLC) devem ser concluídas em junho, considerando que, desse modo, o Panamá se transformará numa ponte ideal para empresas brasileiras que pretendem ingressar no mercado americano, inclusive na área de álcool.
Os EUA integram o grupo dos principais compradores de álcool produzido pelo Brasil a partir da cana-de-açúcar, mas aplica altas taxas de importação ao produto. Se o combustível for fabricado e exportado pelo Panamá, estes impostos poderiam ser reduzidos a zero.
Durante a visita de Torrijos, vários acordos de cooperação foram assinados, entre os quais um em que o Brasil oferece ao Panamá experiência para o desenvolvimento de projetos de biocombustíveis, com ênfase no álcool.
Segundo o presidente do Panamá, o país tem atualmente 25 mil hectares plantados de cana-de-açúcar, mas seu potencial chega a 240 mil hectares, que poderiam ser usados para a indústria energética.
Sobre a futura ampliação do Canal do Panamá, Torrijos garantiu que se trata de "um grande projeto de integração latino-americana que ajudará todos a melhorar a produtividade de nossas economias e a capacidade exportadora de nossos países".
O custo das obras, que começarão a ser licitadas este mesmo ano, foi estimado em US$ 5,2 bilhões.
De acordo com Torrijos, trata-se de um dos maiores projetos de infra-estrutura previstos na América Latina para os próximos anos e atrai empresas "de todo o mundo".
Construtoras brasileiras, como Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Odebrecht --que já constrói uma estrada e um sistema de irrigação no Panamá-- já manifestaram interesse no projeto.
Durante o discurso, Lula defendeu a competência dessas empresas e disse que "estão prontas" para dar outra prova de "excelência" com as obras de ampliação do Canal do Panamá.
Após a reunião e o almoço que teve com Lula, Torrijos viajou para São Paulo, onde nesta sábado (26), antes de retornar ao Panamá, visitará a Copersucar (Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo), uma das maiores produtoras de álcool etílico do mundo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225366/visualizar/
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