Repórter News - reporternews.com.br
Parlamentares da terceira via defendem afastamento de Renan
Parlamentares da chamada terceira via da Câmara defendem o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que a Casa possa investigar com mais tranqüilidade as denúncias da revista 'Veja' de que ele teria recebido dinheiro da empresa Mendes Júnior para pagar despesas pessoais. Para os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Fernando Gabeira (PV-RJ), o ideal é que o próprio Renan peça para se distanciar do comando do Senado para facilitar as apurações.
"O aconselhável é ele [Renan] se afastar para esclarecer os fatos. É um cenário muito complicado com tentativas de evitar o processo [de investigação via CPI da Navalha]. Mas a sociedade espera uma resposta e que seja rápida", disse Gabeira à Folha Online. "Ao meu ver há um processo natural que só pode conduzir ao afastamento dele [Renan]."
Apesar de defender o afastamento, Valente afirmou que Renan deve primeiro apresentar suas explicações antes de deixar o cargo. "Eu acho que as denúncias são graves. Se ele não responder a contento, deve se afastar. As explicações do senador ainda não são suficientes. Mas as investigações devem prosseguir", disse.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que recolhe assinaturas para a instalação da CPI da Operação Navalha na Câmara, se disse contrário ao afastamento de Renan. Na sua opinião, as atitudes não podem ser precipitadas "nem de um lado nem de outro", porque podem causar danos ainda maiores. "Não defendo o afastamento. Sou favorável ao esclarecimento dos fatos e à instauração da CPI da Navalha que será o foro adequado para discutir o assunto", afirmou.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), também integrante da terceira via, disse que antes do afastamento é necessário investigar até que ponto as denúncias contra Renan são verdadeiras. "Você não pode afastar sem que as pessoas se defendam. Hoje a Câmara já se encontra anêmica de tanto sangrar. Parece que chegou ao Senado", afirmou.
Aliados
No Senado e entre os parlamentares do PMDB --legenda de Renan-- a postura é de cautela em relação às denúncias. O líder do partido no Senado, Valdir Raupp (RO), disse que a bancada está solidária a Renan. Segundo o líder, o PMDB não pode se manifestar sobre as denúncias antes de ouvir o presidente do Senado.
Renan divulgou nota oficial para rebater as denúncias publicadas pela revista 'Veja. Na nota, ele diz ser "intolerável" que sobre assuntos de sua vida particular se façam "ilações desarravoadas e conclusões perversas".
O senador afirma que nunca recebeu dinheiro ilícito ou clandestino "de qualquer empresa ou empresário". Renan diz que "jamais" teve despesas ou gastos pessoais seus ou de familiares "custeados por terceiros".
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que as explicações de Renan foram "emocionais", mas que as denúncias precisam ser esclarecidas. "[A explicação] tem de vir em cima de perguntas e respostas que a bancada fará. Eu rezo para que a palavra dele seja verdadeira, mas é necessário uma explicação mais à miúde."
"O aconselhável é ele [Renan] se afastar para esclarecer os fatos. É um cenário muito complicado com tentativas de evitar o processo [de investigação via CPI da Navalha]. Mas a sociedade espera uma resposta e que seja rápida", disse Gabeira à Folha Online. "Ao meu ver há um processo natural que só pode conduzir ao afastamento dele [Renan]."
Apesar de defender o afastamento, Valente afirmou que Renan deve primeiro apresentar suas explicações antes de deixar o cargo. "Eu acho que as denúncias são graves. Se ele não responder a contento, deve se afastar. As explicações do senador ainda não são suficientes. Mas as investigações devem prosseguir", disse.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que recolhe assinaturas para a instalação da CPI da Operação Navalha na Câmara, se disse contrário ao afastamento de Renan. Na sua opinião, as atitudes não podem ser precipitadas "nem de um lado nem de outro", porque podem causar danos ainda maiores. "Não defendo o afastamento. Sou favorável ao esclarecimento dos fatos e à instauração da CPI da Navalha que será o foro adequado para discutir o assunto", afirmou.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), também integrante da terceira via, disse que antes do afastamento é necessário investigar até que ponto as denúncias contra Renan são verdadeiras. "Você não pode afastar sem que as pessoas se defendam. Hoje a Câmara já se encontra anêmica de tanto sangrar. Parece que chegou ao Senado", afirmou.
Aliados
No Senado e entre os parlamentares do PMDB --legenda de Renan-- a postura é de cautela em relação às denúncias. O líder do partido no Senado, Valdir Raupp (RO), disse que a bancada está solidária a Renan. Segundo o líder, o PMDB não pode se manifestar sobre as denúncias antes de ouvir o presidente do Senado.
Renan divulgou nota oficial para rebater as denúncias publicadas pela revista 'Veja. Na nota, ele diz ser "intolerável" que sobre assuntos de sua vida particular se façam "ilações desarravoadas e conclusões perversas".
O senador afirma que nunca recebeu dinheiro ilícito ou clandestino "de qualquer empresa ou empresário". Renan diz que "jamais" teve despesas ou gastos pessoais seus ou de familiares "custeados por terceiros".
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que as explicações de Renan foram "emocionais", mas que as denúncias precisam ser esclarecidas. "[A explicação] tem de vir em cima de perguntas e respostas que a bancada fará. Eu rezo para que a palavra dele seja verdadeira, mas é necessário uma explicação mais à miúde."
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225390/visualizar/
Comentários