Moradores de Jangada discutem projeto de travessia urbana
O projeto prevê a restauração da BR-364/163 entre Cuiabá e Jangada, a construção de terceiras faixas de rolamento e a pavimentação de avenidas laterais e do trecho urbano da rodovia com placas de concreto intertravados, que têm mais durabilidade, garantem redução da velocidade além de comportar o tráfego pesado que caracteriza o trecho. Os recursos, de acordo com o deputado federal Wellington Fagundes, já estão garantidos pelo Ministério dos Transportes. Ele anunciou a liberação de recursos para a implantação da iluminação no trecho urbano da rodovia.
O principal temor dos moradores é quanto à possível desocupação de imóveis localizados na margem da rodovia, possibilidade que foi descartada pelo superintendente do Dnit em Mato Grosso, Rui Barbosa Egual. Segundo ele, a desocupação de imóveis não está prevista no projeto original, mas pode ser acrescentada se os próprios moradores da cidade optarem pelo alargamento das pistas da travessia urbana da BR. A possibilidade chegou a ser defendida por alguns desses moradores, que querem mais espaço para o estacionamento de veículos, inclusive carretas, o que favoreceria o comércio ao longo da rodovia, principalmente dos vendedores de pastéis e lanches.
Além da recuperação do trecho da BR e das pistas laterais, os moradores de Jangada também poderão ser beneficiados com uma linha de crédito do MT Fomento, sugerida pelo deputado federal Wellington Fagundes, que liberaria recursos para a reforma e melhoria de lanchonetes, restaurantes e o comércio estabelecido ao longo da BR. O parlamentar também sugeriu a construção de um galpão para venda de produtos artesanais e oriundos da pequena propriedade rural.
"A travessia urbana da BR pode virar o nosso cartão postal", defendeu o prefeito, Benedito Campos, que se encarregou de realizar novas reuniões para ouvir a comunidade e encaminhar as adaptações sugeridas ao projeto.
Já o senador Jaime Campos defende que o trecho da BR-364/163 entre Cuiabá e Jangada deixe de ser conhecido como "a rodovia da morte" para ser a 'rodovia do desenvolvimento".
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