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Cidades/Geral
Sexta - 25 de Maio de 2007 às 14:08
Por: Catarine Piccioni

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Em depoimento prestado nesta sexta-feira à Polícia Federal, o ex-contador Luiz Alberto Dondo voltou a negar transações referentes à chamada “conexão americana” comandada pelo ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, para lavagem de dinheiro. Segundo o advogado Ueber Carvalho, “nunca houve remessas de dinheiro para os Estados Unidos e nem para a Europa (Suíça)”.

Ainda conforme o advogado, ao menos US$ 25 milhões teriam sido financiados legalmente para a compra do hotel Crowne Plaza, em Orlando (Flórida), em empréstimos contratados junto aos bancos Ocean Bank, em Miami, Deutsche Bank, em Nova Iorque. A versão é que o hotel fora dado como garantia para o pagamento de dívidas.

Também à PF, no início do mês, Dondo confirmou as transações realizadas via offshore, instalada no Uruguai, para favorecer o grupo comandado por Arcanjo. A offshore Aveyron, de propriedade de Arcanjo, serviria para lavar o dinheiro ilegal obtido no Brasil, por meio do jogo do bicho e factorings, conseguindo empréstimos junto ao Bank Boston, em Montevidéu, e outros.

Mais de quatro anos após a deflagração da Operação Arca de Noé, Dondo depôs hoje, na condição de testemunha, em um dos cinco inquéritos conduzidos pelo delegado Diógenes Curado Filho e referentes a Arcanjo. A intenção da polícia é verificar o envolvimento de novos personagens, pois ambos já foram condenados por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.





Fonte: Olhar Direto

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