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Nacional
Sexta - 25 de Maio de 2007 às 13:38

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Uma pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que entre os censos de 1940 e 2000, a população brasileira cresceu quatro vezes. Também foram avaliados aspectos como sexo, idade, cor, religião, nacionalidade, educação, nupcialidade e grupos de atividades econômicas referentes aos dois censos.

De acordo com o estudo, o Brasil rural tornou-se urbano (31,3% para 81,2% de taxa de urbanização) e houve o envelhecimento da população brasileira, que na faixa de 15 a 59 anos, aumentou de 53% para 61,8%. O levantamento também mostra que o número de pessoas autodeclaradas pardas aumentou de 21,2% para 38,5%, reflexo do processo de miscigenação racial.

O estudo, intitulado "Tendências Demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000", mostra que em 60 anos, a população passou de 41,2 milhões para 169,8 milhões de habitantes. Quanto à religião, nesse período, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4% da população. O País conseguiu reduzir em cinco vezes a taxa de analfabetismo, que caiu de 56,8% para 12,1%. A taxa de escolarização, entre crianças de 7 a 14 anos, aumentou de 30,6% para 94,5%. Já o percentual de casados cresceu de 42,2% para 49,5%. Os brasileiros natos passaram de 96,6% para 99,6%. No período em foco, agricultura, pecuária e silvicultura, que em 1940 representava 32,6% da população ocupada, declinou para 17,9%, em 2000.

Na década de 40, os cinco Estados mais populosos do Brasil eram São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em 2000, a Bahia trocou de posição com o Rio de Janeiro. Em 1940, o município do Rio de Janeiro destacava-se como o de maior população, seguido dos municípios de São Paulo, Recife, Salvador e Porto Alegre. Em 2000, São Paulo era o mais populoso, concentrando 6,1% do efetivo populacional do País.

Em 1940, havia equilíbrio entre o número de homens e mulheres (20,6 milhões); em 2000, o contingente feminino (86 milhões) ultrapassou o masculino (83,6 milhões). Ao analisar as razões de sexo, segundo as grandes regiões, observou-se que a região Nordeste foi a única que registrou predomínio feminino em 1940, provavelmente em razão da emigração masculina. O maior crescimento populacional ocorreu no Centro-Oeste e Norte.





Fonte: Terra

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