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Sexta - 25 de Maio de 2007 às 07:13
Por: Celso Bejarano Jr.

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Integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), braço forte do Ministério Público mato-grossense, prenderam por volta do meio-dia desta quinta-feira, o secretário de transporte do município de Peixoto de Azevedo, Everaldo Brandão.

Ele é acusado por prática de peculato e formação de quadrilha e ainda de ter ameaçado de morte o promotor de Justiça e o presidente da Câmara dos Vereadores da cidade. O significado de peculato: apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

Informação da assessoria de imprensa do Ministério Público diz que o secretário Everaldo Brandão fora acusado pelo vereador Rivaldo Rosa, que preside a Câmara, por ter usado óleo diesel pago com recursos da prefeitura para trabalhos em propriedades rurais particulares.

Rosa passou o caso ao promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, que seguiu a apuração. No entanto, os dois passaram a receber ameaças do secretário, segundo a assessoria.

O promotor comunicou o caso ao procurador-geral de Justiça, Paulo Prado e a chefe do Gaeco, a procuradora Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres, que mandaram na sexta-feira passada para o local uma equipe policial para prender o secretário por força de medida judicial.

O secretário, segundo a assessoria do MP, foi preso na cidade, quando entrava em sua casa, ao lado da mulher.

A reportagem tentou conversar com o advogado do secretário, mas pelo menos até hoje à noite, não havia conseguido.

Complicações

O município de Peixoto de Azevedo, distante 690 quilômetros de Cuiabá, vive um turbulento período político. Nesta semana, por solicitação do Ministério Público local, a Justiça determinou o afastamento da prefeita Baiana Heller, do PR.

Ela teria praticado improbidade administrativa ao fraudar licitações e ainda de ter montado um esquema para desviar dinheiro por meio de notas fiscais falsas. Heller deixou o mandato e protocolou recurso no Tribunal de Justiça, corte que ainda não definiu a questão.





Fonte: Midia News

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