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Com dossiê, senador ataca e critica a "polícia política"
Os protestos dos parlamentares contra as exorbitâncias da Polícia Federal na Operação Navalha, que investiga o esquema de corrupção nas licitações de obras públicas, saiu dos bastidores e ganhou a tribuna do Senado ontem. Munido de um dossiê, que julga ser uma cópia censurada do inquérito da PF entregue anonimamente em sua casa, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), protestou contra a "polícia política" e condenou o "Estado policialesco" que promove vazamentos políticos, a conta-gotas de um inquérito que corre em segredo de Justiça.
Ao exibir da tribuna uma cópia do inquérito 544-BA, referente à Operação Navalha, o líder tucano destacou que algumas páginas foram extraídas do documento. Mais grave: vários trechos, com nomes, estavam cobertos por tarja preta. "Não se pode ter um governo que separe ladrão amigo de ladrão inimigo. Ladrão é ladrão", reclamou Virgílio, declarando-se inconformado com as tarjas pretas que, a seu ver, foram usadas para cobrir os nomes dos amigos.
"Ou se varre a corrupção, ou não valerá mais a penas participar da vida pública nesta Nação". Virgílio lembrou que a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que fossem retirados da peça elementos que não tivessem nada a ver com as investigações. "Mas, então, o que esses nomes e essas informações estavam fazendo lá?". Convencido de que o Congresso precisa dispor dessas informações, o líder pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que requisite a peça policial completa, pois a cópia que lhe chegou às mãos - além de falta de páginas e de tarjas pretas - está desfalcada de tomos inteiros. "Precisamos saber o que essas tarjas pretas encobrem, se estão vazando nomes de desafetos e protegendo outros," argumentou o líder tucano. Ele insistiu que quer saber se a PF está disposta a cumprir a lei e a Constituição, a prender corruptos no País todo ou se a intenção é de perseguir desafetos e proteger corruptos dentro do governo. Criticou especialmente o vazamento do nome de Gilmar Mendes, para parecer que se tratava do ministro, de mesmo nome, do STF, quando sabiam perfeitamente que nada tinha a ver com ele.
Ao exibir da tribuna uma cópia do inquérito 544-BA, referente à Operação Navalha, o líder tucano destacou que algumas páginas foram extraídas do documento. Mais grave: vários trechos, com nomes, estavam cobertos por tarja preta. "Não se pode ter um governo que separe ladrão amigo de ladrão inimigo. Ladrão é ladrão", reclamou Virgílio, declarando-se inconformado com as tarjas pretas que, a seu ver, foram usadas para cobrir os nomes dos amigos.
"Ou se varre a corrupção, ou não valerá mais a penas participar da vida pública nesta Nação". Virgílio lembrou que a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, determinou que fossem retirados da peça elementos que não tivessem nada a ver com as investigações. "Mas, então, o que esses nomes e essas informações estavam fazendo lá?". Convencido de que o Congresso precisa dispor dessas informações, o líder pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que requisite a peça policial completa, pois a cópia que lhe chegou às mãos - além de falta de páginas e de tarjas pretas - está desfalcada de tomos inteiros. "Precisamos saber o que essas tarjas pretas encobrem, se estão vazando nomes de desafetos e protegendo outros," argumentou o líder tucano. Ele insistiu que quer saber se a PF está disposta a cumprir a lei e a Constituição, a prender corruptos no País todo ou se a intenção é de perseguir desafetos e proteger corruptos dentro do governo. Criticou especialmente o vazamento do nome de Gilmar Mendes, para parecer que se tratava do ministro, de mesmo nome, do STF, quando sabiam perfeitamente que nada tinha a ver com ele.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225524/visualizar/
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