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Internacional
Sexta - 25 de Maio de 2007 às 05:05

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voltou "discretamente" ao Iraque após quase quatro meses de exílio voluntário no Irã. A informação está na edição desta sexta-feira, 25, dos jornais The New York Times e The Washington Post.

Segundo os periódicos, Sadr terá que enfrentar um "racha" nas milícias do exército Mehdi, em função da intensificação das operações militares dos Estados Unidos em Bagdá.

Considerado um descendente do profeta Maomé, o clérigo xiita cruzou a fronteira entre Irã e Iraque há quase uma semana. Ele está na localidade de Kufa, perto de Najaf, de acordo com o NYT, que cita "informações dos serviços secretos" dos EUA, e o Washington Post, cita dois generais americanos.

Raymond Odierno, o tenente-general "número dois" do comando americano no Iraque, e o major-general Joseph Fil, comandante da Primeira Divisão de Cavalaria, que lidera a atual ofensiva em Bagdá, dizem acreditar que Sadr pode se pronunciar em sua mesquita, em Kufa, nesta sexta-feira, 25, dia sagrado para os muçulmanos.

Odierno revelou ao Washington Post que, de acordo com alguns analistas, Sadr poderia estar disposto a "entrar em negociações secretas com os EUA". No passado, o exército Mehdi, chefiado pelo clérigo, travou violentos combates com as forças americanas em 2004.





Fonte: EFE

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