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Após professores e alunos, funcionários da Unicamp entram em greve
Depois da greve parcial dos alunos, iniciada em 16 de maio, e da paralisação dos professores, que completou dois dias, hoje foi a vez dos funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) cruzarem os braços.
Além de demandas como reajuste salarial, o movimento também pede a revogação de decretos do governador José Serra (PSDB) que, segundo sindicatos e alunos, ferem a autonomia das universidades.
No final da tarde de hoje, o Cruesp, órgão formado pelos reitores da USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp, se reuniu com os representantes dos sindicatos dos professores e dos funcionários das três instituições --o chamado "grupo dos seis". Até às 19h30, a reunião, na reitoria da Unicamp, não havia terminado.
Antes da reunião, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, informou que cerca de 15% dos funcionários e professores haviam aderido à greve. Dos 20 institutos da Unicamp, cinco estavam totalmente paralisados --Instituto de Artes, Faculdade de Educação, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Faculdade de Educação Física e Instituto de Geociências.
Cerca de 2.000 dos 34 mil alunos da universidade foram atingidos pela paralisação. A Adunicamp (Associação de Docentes da Unicamp) não soube informar o número de professores parados. O STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) apontou que 40% dos 12 mil trabalhadores interromperam os trabalhos, exceto os de serviços essenciais, como atendimento hospitalar.
"Os professores estão mesmo preocupados é com a ameaça à autonomia das universidades públicas paulistas, representada nos decretos do governo", disse o presidente da Adunicamp, Valério Arantes. Segundo ele, 85 dos 2.200 professores sindicalizados estiveram na assembléia.
A reportagem esteve nos institutos de Física e de Biologia, que não foram atingidos pela greve. Nos dois, segundo suas respectivas direções, o dia foi normal. No Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, não havia funcionários nem professores. Parte dos alunos estava do lado de fora, reunida em mesas em bares e cantinas.
Unesp
Na Unesp, a adesão à greve dos professores e servidores foi parcial. Segundo sindicatos, os docentes decidiram paralisar atividades nas unidades de Araraquara, Assis, Bauru, Ilha Solteira e Marília.
A assessoria da universidade, porém, informou que as aulas continuaram normais em quatro dessas faculdades ontem, com exceção de Bauru.
Além de demandas como reajuste salarial, o movimento também pede a revogação de decretos do governador José Serra (PSDB) que, segundo sindicatos e alunos, ferem a autonomia das universidades.
No final da tarde de hoje, o Cruesp, órgão formado pelos reitores da USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unicamp, se reuniu com os representantes dos sindicatos dos professores e dos funcionários das três instituições --o chamado "grupo dos seis". Até às 19h30, a reunião, na reitoria da Unicamp, não havia terminado.
Antes da reunião, o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, informou que cerca de 15% dos funcionários e professores haviam aderido à greve. Dos 20 institutos da Unicamp, cinco estavam totalmente paralisados --Instituto de Artes, Faculdade de Educação, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Faculdade de Educação Física e Instituto de Geociências.
Cerca de 2.000 dos 34 mil alunos da universidade foram atingidos pela paralisação. A Adunicamp (Associação de Docentes da Unicamp) não soube informar o número de professores parados. O STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) apontou que 40% dos 12 mil trabalhadores interromperam os trabalhos, exceto os de serviços essenciais, como atendimento hospitalar.
"Os professores estão mesmo preocupados é com a ameaça à autonomia das universidades públicas paulistas, representada nos decretos do governo", disse o presidente da Adunicamp, Valério Arantes. Segundo ele, 85 dos 2.200 professores sindicalizados estiveram na assembléia.
A reportagem esteve nos institutos de Física e de Biologia, que não foram atingidos pela greve. Nos dois, segundo suas respectivas direções, o dia foi normal. No Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, não havia funcionários nem professores. Parte dos alunos estava do lado de fora, reunida em mesas em bares e cantinas.
Unesp
Na Unesp, a adesão à greve dos professores e servidores foi parcial. Segundo sindicatos, os docentes decidiram paralisar atividades nas unidades de Araraquara, Assis, Bauru, Ilha Solteira e Marília.
A assessoria da universidade, porém, informou que as aulas continuaram normais em quatro dessas faculdades ontem, com exceção de Bauru.
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225555/visualizar/
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