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Economia
Quinta - 24 de Maio de 2007 às 20:14

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Pressão do Ministério Público, forte concorrência entre os postos e estoques altos nas usinas forçaram a queda no preço do álcool nas bombas. O preço baixou até 35% nas últimas semanas em Cuaibá.

A safra da cana de açúcar começou em maio e segue até novembro nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Com mais álcool no mercado aumenta a concorrência entre as distribuidoras e quem ganha é o consumidor.

O sindicato dos postos de combustíveis também atribui a queda à redução do preço de pauta do álcool hidratado. O valor que serve como base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) caiu 17,06%. Agora o que se vê nas bombas é um valor atrativo.

O litro que já chegou a R$ 2,05 é encontrado a R$ 1,34 em Cuiabá, o segundo menor valor do país ficando atrás de São Paulo, onde o litro é vendido por R$1,19.

O Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso aponta que o principal motivo para a queda do preço do álcool foi a pressão do Ministério Público Estadual (MPE), que conseguiu na justiça 20 liminares limitando a margem de lucro dos postos em 20 %.

“A ação do Ministério Público foi muito inteligente, porque ele não entrou contra o setor, ele entrou contra postos localizados ao longo das principais vias, com o seguinte raciocínio: se algum é obrigado a baixar o preço, os que estão ao seu lado, ou fazem ou não vendem”, disse Jorge dos Santos, superintendente do sindalcool.

O gerente de um dos postos da capital, disse que em abril vendia o litro do álcool a R$ 1.67. Hoje compra o produto da distribuidora por R$1.23 e revende ao consumidor por R$1.39. Ele afirma que trabalha abaixo da margem de lucro de 20%.

“É mais lucrativo você continuar trabalhando, mesmo com a margem reduzida, do que você manter sua margem e perder as vendas”, disse Guilherme Alexandre Bulegon, gerente de posto.

Quem aproveita é o consumidor que acompanha sucessivas altas do produto desde 2004.





Fonte: TV Centro América

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