Projeto de agroindustrialização conta com consultoria do Sebrae
No último dia 15, foi realizada a primeira comercialização entre a Cooperativa Coorimbatá e a Colônia de Pescadores Z-5, de Barão de Melgaço. Inicialmente foram comercializados 600 quilos de pescado in natura, que através da Cooperativa serão transformados em derivados, como lingüiça de peixe, hambúrguer, empanados, caldos e diversos outros produtos.
O Sebrae irá acompanhar os processos de produção, comercialização, desenvolvimento de produto e gestão entre a Cooperativa Coorimbatá, de Várzea Grande, e a Colônia de Pescadores de Barão de Melgaço. Mais de 60 famílias são beneficiadas através desse projeto.
De acordo com o assessor especial da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Ricardo Augusto Moreira da Silva, o projeto da agroindustrialização tem o objetivo de agregar valor a produtos primários produzidos na região da Baixada Cuiabana, originados da pesca e da fruticultura, através do beneficiamento e transformação.
Para isso foram instaladas agroindústrias de pequeno porte, como a de Coorimbatá. A agroindustrialização permite a produção e comercialização de alimentos baratos e nutricionalmente adequados, gerando renda e proporcionando melhor qualidade de vida às famílias dos agricultores da Baixada.
Coorimbatá
Segundo o presidente da Coorimbatá, Tercílio Pinheiro, a cooperativa foi criada em 1997 com o objetivo de fazer o processamento de peixes e derivados e húmus de minhoca. "A partir de 2000, a cooperativa teve seu estatuto alterado e juntamente com pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi estabelecida uma forma ágil de garantir o sucesso de ações articuladas com comunidades de baixa renda, formalizando a pesquisa científica como um dos objetivos da cooperativa. Hoje, são desenvolvidas atividades no processamento e comercialização de manga in natura, frutas passas, banana frita, pescado e húmus e minhoca", disse.
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