Número de manifestantes diminui em frente à Assembléia de São Paulo

O número de manifestantes em frente à Assembléia Legislativa do Estado, no Ibirapuera (zona sul de São Paulo), diminuiu nesta noite de quarta-feira. De acordo com a Polícia Militar, ao menos 2.500 servidores públicos --a maioria professores-- e alunos se reuniram em frente ao prédio por volta das 18h. Por volta das 20h30, cerca de 300 pessoas se reuniam em frente à Assembléia. Um grupo de cinco representantes dos servidores entrou no plenário.

Após seguirem em protesto da avenida Paulista (região central) para a Assembléia, os manifestantes entraram em confronto com a PM ao serem impedidos de entrar no prédio para acompanhar a votação do SPPREV (Sistema de Previdência dos Servidores Públicos).

Os servidores e alunos revidaram com paus e pedras --ao menos 17 policiais foram atendidos no serviço médico da Assembléia. A PM atirou bombas de efeito moral e usou gás pimenta para conter os manifestantes.

De acordo com a assessoria militar da casa, ao menos 120 policiais militares permanecem no entorno do prédio para evitar novos confrontos.

Os representantes dos manifestantes estão negociando com cinco deputados --entre eles o presidente da Assembléia, deputado Vaz de Lima (PSDB)-- para tentar viabilizar a entrada de mais servidores no plenário.

Cerca de 80 servidores conseguiram entrar no plenário antes da chegada da manifestação. Eles vão acompanhar a votação do projeto.

Ao menos 60 homens da tropa de choque estão de prontidão em uma praça próxima ao prédio da Assembléia. Eles serão acionados caso voltem a ocorrer confrontos com os manifestantes.