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Walter Salles apresenta cópia restaurada de 'Limite' em Cannes
O diretor Walter Salles celebrou a "integridade" e o "olhar livre" de Mario Peixoto ao apresentar nesta quarta-feira em Cannes o relançamento mundial de Limite (1931) em uma cópia restaurada.
Salles, que foi um dos promotores da restauração deste importante filme, disse que Limite foi o primeiro e último filme de Peixoto, e, antes de tudo, o que "abriu as portas da modernidade ao cinema brasileiro".
"Homem de um radicalismo raro", Mario Peixoto (1908-1992), quem Salles conheceu quando tinha 75 anos, deixou seu segundo longa-metragem inacabado e preferiu abandonar o cinema e se dedicar à poesia, antes de se ver obrigado a fazer cinema comercial, declarou.
Peixoto, afirmou Salles, foi um "mestre do cinema poético", um artista sem dúvida muito avançado para sua época, que "não deixou sucessores, mas admiradores declarados", e que no final escolheu se isolar artística e pessoalmente.
Walter Salles celebrou também sua "brilhante curiosidade" e a sorte que pudesse realizar "Limite" nas condições ideais, entre amigos.
Original do país "da novela", Mario Peixoto "estaria feliz hoje" ao ver sua obra em uma verdadeira tela, no Festival de Cannes, onde foi projetada na sala Buñuel, dentro da seção oficial Cannes Classics.
O diretor de Diários de Motocicleta evocou, assim, seu primeiro encontro com Peixoto e como já neste primeiro momento compartilhou com ele a obsessão pela passagem do tempo e a morte que lhe perseguiu durante sua vida.
Salles, que foi um dos promotores da restauração deste importante filme, disse que Limite foi o primeiro e último filme de Peixoto, e, antes de tudo, o que "abriu as portas da modernidade ao cinema brasileiro".
"Homem de um radicalismo raro", Mario Peixoto (1908-1992), quem Salles conheceu quando tinha 75 anos, deixou seu segundo longa-metragem inacabado e preferiu abandonar o cinema e se dedicar à poesia, antes de se ver obrigado a fazer cinema comercial, declarou.
Peixoto, afirmou Salles, foi um "mestre do cinema poético", um artista sem dúvida muito avançado para sua época, que "não deixou sucessores, mas admiradores declarados", e que no final escolheu se isolar artística e pessoalmente.
Walter Salles celebrou também sua "brilhante curiosidade" e a sorte que pudesse realizar "Limite" nas condições ideais, entre amigos.
Original do país "da novela", Mario Peixoto "estaria feliz hoje" ao ver sua obra em uma verdadeira tela, no Festival de Cannes, onde foi projetada na sala Buñuel, dentro da seção oficial Cannes Classics.
O diretor de Diários de Motocicleta evocou, assim, seu primeiro encontro com Peixoto e como já neste primeiro momento compartilhou com ele a obsessão pela passagem do tempo e a morte que lhe perseguiu durante sua vida.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225692/visualizar/
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