Futuro de militantes é prisão ou morte, diz ministro libanês
Murr disse à rede de televisão Al-Arabiya que não vai negociar com "grupos terroristas e criminosos". "O destino deles é prisão e, se resistirem ao Exército, a morte", afirmou.
Mais cedo, milhares de pessoas aproveitaram uma interrupção na violência entre tropas libanesas e militantes do grupo Fatah al-Islam para fugir do campo de Nahr al-Bared.
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De acordo com al-Murr, pelo menos 50 militantes foram mortos no campo desde domingo. Entre eles, estaria Abu Madyan, um dos líderes do Fatah al-Islam.
Integrantes da milícia contestam os números e dizem que não pretendem se render ou se desarmar.
Refugiados que fugiram do campo devido à violência disseram que tiveram de passar dias sem comida ou água. Há também relatos de corpos pelas ruas e estradas.
A imprensa alerta que um cessar-fogo formal não foi combinado e que a violência em Nahr al-Bared pode voltar a qualquer momento.
Na segunda-feira, o governo libanês autorizou o Exército a intensificar suas ações para "acabar com o fenômeno que é estranho aos valores e à natureza do povo palestino".
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