Roberto Carlos nega que tenha censurado biografia
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o rei diz que a proibição da circulação da obra estava relacionada à proteção de sua privacidade.
"Há um limite entre o que é público e o que é invasão de privacidade", disse ele em entrevista no Hotel Intercontinental, em Miami, onde o cantor divulgava a agenda de shows que fará nos Estados Unidos.
Em acordo firmado entre os advogados do cantor e os da editora no dia 27 de abril, ficou determinado que não serão mais publicados novos volumes da obra e que a editora tentará recuperar as cópias existentes.
Além disso, serão entregues ao cantor 11 mil cópias da biografia que estavam nos estoques da editora. Ainda segundo o acordo, Roberto Carlos poderá comprar os livros existentes no mercado e deverá ser ressarcido pela Planeta.
O cantor negou que tenha intenção de queimar os livros ou de editar os trechos que lhe desagradaram para viabilizar nova publicação da biografia, o que, segundo ele, poderia ser considerado censura.
"Não fiz nada sem consultar meus direitos. Eu me senti invadido", reiterou o rei, que pretende reciclar os exemplares ou guardá-los "para todo o sempre".
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