Diego disse que sua atração deve estrear logo na Globo

O governo brasileiro economizará R$ 9,4 bilhões em juros com as operações de recompra antecipada de títulos da dívida externa nos quatro primeiros meses do ano. Com ajuda do dólar barato, a estratégia é comprar títulos emitidos pelo próprio governo que estão no mercado internacional, segundo o Estado de S. Paulo.

O Tesouro Nacional economiza ao retirá-los de circulação, não pagando os juros previstos até a data final. Os títulos recomprados tinham prazos que iriam até 2040. As operações de recompra somaram R$ 4,7 bilhões até o fim de abril.

Além da economia de juros, essas operações influenciam a taxa de câmbio, pois forçam a saída de moeda estrangeira, ajudando a compensar parte dos dólares que entram no País.

A ação mais agressiva do Banco Central (BC) no mercado de câmbio piorou o perfil da dívida pública interna em abril, que atingiu R$ 1,15 trilhão (ante R$ 1,14 trilhão no mês anterior). A parcela da dívida atrelada à taxa básica de juros (Selic) está R$ 29,3 bilhões maior por causa dos leilões do BC de swap cambial.

Em abril, o BC emitiu US$ 4 bilhões desses contratos de "swap". "É natural que tenha ocorrido essa deterioração, mas ela deve ser momentânea", diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings ao jornal Folha de S.Paulo.