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Internacional
Terça - 22 de Maio de 2007 às 23:00

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A ONG Justiça Global denunciou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da OEA o assassinato do jornalista brasileiro Luiz Carlos Barbon Filho, morto em São Paulo no dia 5 de maio, e pediu que o crime seja investigado.

Segundo confirmado hoje pela Justiça Global o caso também foi apresentado a Hina Jilani, representante do secretário-geral da ONU sobre defensores dos direitos humanos, e Philip Alston, relator especial sobre Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias da entidade internacional.

Barbon Filho, de 37 anos, foi morto com dois tiros de escopeta no dia 5 de maio na localidade do Porto Ferreira, interior do estado de São Paulo, enquanto conversava em um bar próximo a um terminal de ônibus.

O presidente da Associação Brasileira da Imprensa (ABI), Maurício Azêdo falou do homicídio em carta dirigida ao governador do estado de São Paulo, José Serra.

Nesta carta Azêdo diz que "tratando-se de um jornalista que denunciava crimes e irregularidades de políticos locais, bastará eficiência e determinação para identificar quem contratou os dois pistoleiros que mataram Barbon Filho a queima roupa".

Para a ativista Sandra Carvalho, diretora-executiva de Justiça Global, o caso é "extremamente grave e emblemático do cerceamento que sofrem jornalistas no Brasil".

Muitas das denúncias realizadas por Barbon Filho "estavam relacionadas a graves violações aos direitos humanos, que necessitam ser investigadas de forma séria e independente".

A comissão especial para Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana da OEA acatou a denúncia da Justiça Global e ameaçou as autoridades brasileiras a investigarem o assassinato de Barbon Filho "de forma rápida e eficaz e a determinarem se o homicídio esteve relacionado ao exercício da atividade jornalística".





Fonte: EFE

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