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Nacional
Terça - 22 de Maio de 2007 às 22:20

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SÃO PAULO - Os metroviários de São Paulo resolveram adiar por tempo indeterminado a ameaça de paralisação para esta quarta-feira, Dia Nacional de Mobilização contra a Emenda-3 e pela manutenção do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a greve só foi suspensa porque o governo do Estado resolveu readmitir três diretores do sindicato que foram demitidos após paralisação da categoria em protestos contra a Emenda-3.

A categoria ainda promete entrar na justiça para reverter a demissão de outros dois servidores. Desde a semana passada, os metroviários ameaçavam entrar em greve por tempo indeterminado. O motivo é a demissão de cinco servidores que participaram da última paralisação e foram desligados da companhia no dia seguinte. O Metrô alega que eles cometeram atos ilícitos, infringiram as normas de segurança e, por isso, foram afastados de seus postos. O sindicato nega as acusações e pede a readmissão dos servidores.

Essa seria a segunda paralisação do ano. A primeira ocorreu em 23 de abril, no Dia Nacional de Protestos contra a Emenda 3, pela qual auditores fiscais ficariam proibidos de multar empresas prestadoras de serviços, mesmo se julgarem que esses contratos encobrem relações de trabalho.

Na época, a juíza determinou também que parte das linhas fossem mantidas, mas o sindicato não respeitou a decisão e parou totalmente por 1h30. Cerca de 180 mil usuários foram prejudicados. A multa prevista, de R$ 100 mil por dia, não tinha sido aplicada ainda, segundo informou a Assessoria de Imprensa do sindicato. Em 2006, os metroviários pararam por um dia inteiro, foram multados, mas entraram na Justiça para não pagar o valor.





Fonte: Estadão

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