Sinop: juiz manda União pagar pensão para jovem baleada por ex-policial
Em sua decisão, que Só Notícias obteve em primeira mão, Mendes alegou que “a prova juntada aos autos é suficiente para que se que se conclua, em juízo de probabilidade, pela responsabilidade do agente público pelos atos que vitimaram a demandante, pessoa que gozava de saúde antes do dia 14 de abril de 2006 e que, a partir daquela triste data, viu-se de repente, em vista do disparo (ou disparos) que a atingiu, obrigada a suportar a aflição de conviver com lesão gravíssima na sua coluna dorsal, em estado de paraplegia, lutando bravamente para conseguir se recuperar”.
Desde que foi baleada, Adriana necessita de acompanhamento médico, remédios controlados e fazer sessões de fisioterapias mensais. Pela determinação, a União terá um prazo de 30 dias para efetuar o pagamento.
O ex-policial Carlos Roberto Gonçalves continua detido na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal e responde por quatro tentativas de homicídio na comarca de Sinop. Há um pedido, feito pela defesa, para que o processo seja julgado pela Justiça Federal, ainda analisado pelo juiz responsável. Ele é acusado de ter atirado mais de 10 vezes em frente a danceteria, utilizando uma pistola 0.4, atingindo quatro pessoas. Ele chegou a ser rendido e agredido por populares.
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