Advogado nega acusações contra conselheiro do TCE de Sergipe
Segundo Vieira, a versão de que, como integrante do tribunal, Conceição protegeu o esquema, desbaratado na semana passada, é "fantasiosa".
"Quando o dr. Flávio foi para o Tribunal de Contas, a Gautama [empresa pivô da máfia] já tinha encerrado o único contrato que ela tinha em Sergipe. O contrato já estava pago e todos os recursos pagos e aprovados pelo Tribunal de Contas da União e do Estado. Se a Gautama já não tinha negócios em Sergipe, ele seria escudo do quê?", disse.
Vieira também rebateu a suspeita de que, quando Conceição era chefe da Casa Civil do Estado, durante o governo de João Alves Filho (DEM-SE), ajudou a empresa a vencer licitações ou facilitou o pagamento de recursos para a construtora.
"Só existiu uma única obra da Gautama junto ao governo de Sergipe e o contrato foi iniciado antes do dr. Flávio ser chefe da Casa Civil. Era uma obra prioritária para o governo, obra aprovada pelo Tribunal de Contas, todos os pagamentos, todos os recursos [aprovados]."
Em relação à suposta intervenção de Conceição para o desvio de R$ 600 mil para a Gautama e o citado pedido de dinheiro para João Alves Neto (filho do ex-governador), Vieira afirmou que foram frutos de interpretações equivocadas de grampos telefônicos.
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