Romário diz que não tem sucessor no futebol

Nem mesmo seu filho, Romarinho, que dá os primeiros passos no futebol, no Vasco, merece o otimismo do pai quando o assunto é o futuro.

Após o gol 1.000, Romário prefere apostar em si: quer ser reconhecido como o maior jogador de futebol da história, depois de Pelé.

"Para mim, ele é o cara. Se mudassem o nome do futebol para Pelé, eu acharia uma homenagem justa. Nunca vai haver alguém igual a ele. Não é por acaso que é o Atleta do Século XX", diz o jogador.

Questionado sobre um possível sucessor, Romário diz que não tem nenhum em mente.

"Não vejo nenhum. Assim como não vai haver nunca mais um Pelé, não haverá outro Romário", completa.

Sem modéstia, o atleta do Vasco já sabe como quer ser reconhecido quando parar de atuar. Sempre lembrando de citar Pelé, Romário quer ser citado como o melhor de todos os tempos. Mas depois do ex-jogador do Santos.

"Quero ser reconhecido como o maior jogador da história do futebol mundial, depois do Pelé. E o segundo a ter marcado 1.000 gols", afirma.

De acordo com o atacante, o tempo em que se preocupava em marcar e atuar bem nas partidas do Vasco já se foi. Agora, a preocupação é uma só: deixar sua marca e aumentar o número de gols na carreira.

"Lá dentro, continuo tendo um objetivo: fazer gol. Até o ano 2000, eu queria também jogar bem. Hoje, não preciso. Só quero fazer gols. E podem dizer que, atualmente, só faço gol. É isso mesmo. E continuo fazendo mais gols do que uma porrada de jogadores por aí. Não é que os caras sejam ruins. É que eu sou f... Sou casca grossa", afirma.