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Cidades/Geral
Terça - 22 de Maio de 2007 às 09:14

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Mais prisões devem ocorrer em todo o país em decorrência das investigações da Polícia Federal sobre fraudes em licitações. Uma nova fase da Operação Navalha está sendo preparada pela PF com uma nova leva de pedidos de prisão e indiciamento de políticos e servidores públicos.

A análise dos documentos apreendidos na sede da construtora Gautama, pivô do escândalo, segundo fontes policiais, trouxe indícios que já permitem efetuar pelo menos mais 30 prisões e indiciamentos. Esse número continua crescendo à medida que a análise dos documentos avança.

Essa nova leva deve incluir governadores e diversos parlamentares, entre os quais três senadores e um grupo expressivo de deputados, vários deles com atuação atual e recente na Comissão de Orçamento do Congresso, na qual a Gautama tinha um forte lobby para aprovação de emendas do seu interesse.

Desde esta terça-feira (22), a PF está debruçada na análise de documentos - impressos e em meio digital - que contém a contabilidade legal e a paralela, chamada 'folha B', com os nomes de políticos, seguidos da descrição das emendas que ajudaram a aprovar e do valor supostamente relativo à propina que receberam.

Além do governador Jackson Lago (PDT-MA), contra o qual já foi pedida - e negada - a prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suposto recebimento de propina, a análise dos documentos já alcançou o governadores Theotônio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, que teve cinco assessores de primeiro escalão presos. As informações são de "O Estado de S.Paulo".





Fonte: G1

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