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Internacional
Terça - 22 de Maio de 2007 às 06:30

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Um juiz britânico proibiu a edição dominical "The Mail on Sunday", do jornal "The Daily Mail", de publicar o conteúdo de sete diários de viagem do príncipe Charles da Inglaterra, que tinham chegado a seu poder, por considerar que o texto contém "opiniões e impressões estritamente privadas".

O herdeiro do trono britânico recorreu aos tribunais depois de o jornal publicar fragmentos de seu diário de uma viagem à China. Na época da devolução da colônia de Hong Kong, ele descreveu os dirigentes comunistas como "horríveis figuras de museu de cera", segundo o "Mail".

Fortalecido pela decisão judicial, Charles planeja agora processar a editora do jornal, a Associated Newspapers, por revelar suas intimidades, informa hoje o jornal "The Times".

A sentença do juiz proíbe inclusive qualquer referência aos países mencionados nos diários que foram revelados à imprensa por uma ex-funcionária do príncipe de Gales. Ela transgrediu a obrigação de sigilo do seu posto.

Depois que o jornal publicou trechos do diário de Hong Kong, o príncipe abriu um processo por violação dos direitos autorais e de confidencialidade.

A decisão do juiz afirma que o direito à privacidade está acima de "qualquer argumento válido sobre a liberdade de expressão", e proíbe o jornal de publicar os outros sete diários manuscritos que estão em seu poder.

O jornal terá que estudar agora a possibilidade de recorrer da sentença.





Fonte: EFE

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