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Novo comandante da PM manda instaurar inquérito
O recém-empossado comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho, determinou à Corregedoria do órgão instaurar um Inquérito Policial Militar (IPM) para que os oficiais denunciados por suposta omissão e outras práticas criminosas na região leste do Estado sejam investigados. O coronel informou que ainda não recebeu o relatório do serviço de inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que aponta indícios sobre ações truculentas, de abuso de poder e tortura, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas fazendas Bordolândia, Jamaica e Esperança. As práticas aconteceram no período de 7 a 14 de abril deste ano.
Em razão do relatório, o governador Blairo Maggi (PR) esteve na região de Alto Boa Vista (1.037 km de Cuiabá). Diante do que taxou como sendo "absurdo" e "situação vergonhosa", ele exonerou, no dia 16 deste mês comandante da PM, coronel Adaildon Moraes, 47, juntamente com o comandante regional de Barra do Garças, coronel Luiz Cláudio Monteiro, e o titular da Comando e Policiamento da área de Vila Rica, major Jorge Tadeu Filho.
Durante a solenidade de passagem de comando, realizada no dia 18, coronel Adaildon afirmou "que cabe a quem acusa o ônus da prova".
O coronel Luiz Cláudio informou que após receber denúncias da ação truculenta determinou a instauração de sindicância. Durante a procura por armas, barracos foram queimados, posseiros agredidos e expulsos.
O coronel Antônio Benedito Campos Filho explicou que, se for comprovada a participação de oficiais para benefício de fazendeiros eles serão submetidos ao Conselho de Justificação, que poderá resultar em expulsão da corporação. O artigo 1º da Lei 5.836, de 5 de dezembro de 1972, dispõem sobre a criação do Conselho que é destinado a julgar, através de processo especial, a incapacidade do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar.
Em razão do relatório, o governador Blairo Maggi (PR) esteve na região de Alto Boa Vista (1.037 km de Cuiabá). Diante do que taxou como sendo "absurdo" e "situação vergonhosa", ele exonerou, no dia 16 deste mês comandante da PM, coronel Adaildon Moraes, 47, juntamente com o comandante regional de Barra do Garças, coronel Luiz Cláudio Monteiro, e o titular da Comando e Policiamento da área de Vila Rica, major Jorge Tadeu Filho.
Durante a solenidade de passagem de comando, realizada no dia 18, coronel Adaildon afirmou "que cabe a quem acusa o ônus da prova".
O coronel Luiz Cláudio informou que após receber denúncias da ação truculenta determinou a instauração de sindicância. Durante a procura por armas, barracos foram queimados, posseiros agredidos e expulsos.
O coronel Antônio Benedito Campos Filho explicou que, se for comprovada a participação de oficiais para benefício de fazendeiros eles serão submetidos ao Conselho de Justificação, que poderá resultar em expulsão da corporação. O artigo 1º da Lei 5.836, de 5 de dezembro de 1972, dispõem sobre a criação do Conselho que é destinado a julgar, através de processo especial, a incapacidade do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226115/visualizar/
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