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Segunda - 21 de Maio de 2007 às 17:24
Por: Elzis Carvalho

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A Assembléia Legislativa abriu nesta segunda-feira (21), uma exposição de moedas que reúne 1.700 mil exemplares, dos tipos mais raros aos atuais. O colecionador Paulo César Serante expõe cédulas de mais de 80 países, numa viagem ao ano 350 A.C – data das moedas mais antigas expostas. “As cédulas pertenciam ao meu pai Aurélio Eliseu, mas desde 1980 estão sob os meus cuidados”, disse Paulo Serante.

O acervo ficará à disposição do público até a próxima quinta-feira (24). As moedas raras estão sendo colecionadas desde 1942 e foram catalogadas à exposição com o apoio do Sicoob Central de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “É um resgate cultural e que a população se interessa realmente. Você pode conhecer a história de um país por meio de sua moeda”, frisou o presidente do Sicoob Central MT e MS, Jadir Girotto, destacando a desvalorização e as mudanças que o dinheiro brasileiro sofreu ao longo dos anos.

Para se ter idéia da riqueza do acervo, a exposição mostra réplicas de moedas da Grécia Antiga. Elas datam entre os anos de 350 a 306 A.C. “A grande importância da coleção clássica é a preservação da história contida em cada uma das moedas, além da formação de uma base cultural e incomensurável da sabedoria do mundo grego”, destacou Paulo Serante.

As cédulas raras brasileiras estão divididas por períodos de sua validade. A exposição tem ainda moedas de países sul-americanos, dos Estados Unidos, da América Central e da Ásia. “A exposição faz uma menção cronológica da evolução da moeda no Brasil e no mundo, até os dias atuais”, disse Paulo Serante.

Paulo César Serante lembrou ainda que em Mato Grosso também já existiu a Casa da Moeda de Cuiabá – durante o Império entre os anos de 1823 a 1831. “Muitas pessoas não sabem disso”, observou.

A maioria das moedas expostas tanto as nacionais, como as estrangeiras é de prata e cobre. Em relação às moedas de papel falsas, Paulo Serante afirmou que elas existem – no Brasil – desde 1923.

De acordo com Paulo César Serante, as maiores dificuldades para expor as moedas estão relacionadas ao transporte e com a divulgação. “É preciso que as entidades públicas e privadas adotem este tipo de trabalho. Todo acervo precisa ser colocado em cartilhas e divulgá-las, principalmente, nas escolas. É um das formas de preservar a cultura”, destacou.

Um dos sonhos de Paulo Serante é de realizar exposições itinerantes pelos municípios mato-grossenses. Segundo ele, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já expõem as peças à sociedade interiorana.

O visitante pode ainda relembrar da última reforma monetária realizada no Brasil – a sétima do Estado Brasileiro, em 1994 durante o governo de Itamar Franco. “Foi a maior substituição de dinheiro que aconteceu no mundo. Cada 2.750 mil cruzeiros reais foram trocados por um real”, contou Paulo Serante.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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