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Economia
Segunda - 21 de Maio de 2007 às 16:03
Por: Ana Paula Bortoloni

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Se por um lado as exportações em Mato Grosso tiveram um crescimento tímido nos primeiros quatro meses do ano, as importações dispararam e atingiram uma variação de 130,66% em relação ao mesmo período de 2006. Ao mesmo tempo que a queda do dólar prejudica a venda, incentiva a compra, e o reflexo deve ser imediato na indústria.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e pela Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), o Estado comprou mais de US$ 202 milhões no período. No ano passado, este valor não chegou a US$ 88 milhões. A Rússia foi quem puxou a fila de maiores vendedores para o Estado. Foram US$ 56,5 milhões em compras de produtos daquele País, uma evolução de 149%. Em seguida, aparecem Canadá (US$ 22,5 mi) e a Argentina (US$ 18,5 mi).

Por outro lado, países que não figuravam como vendedores começam a aparecer. É o caso de Tunísia, da Bélgica, Itália, Índia, Hong Kong, Dinamarca, Geórgia, Cingapura e Argélia.

“Com o dólar em baixa, ocorre uma ajuda no setor industrial. Houve um aumento nas compras de equipamentos e máquinas, além de insumos para o agronegócio. O ponto negativo é que abre espaço para a competição local e prejudica o mercado com produtos que até então não eram importados como as confecções”, explica o coordenador do Centro Internacional de Negócios, Emerson Moura.

Enquanto as compras de confecções e tecidos representam cerca de 4% no período e um montante aproximado de US$ 2,6 milhões, os principais itens de importação ainda são os insumos agrícolas com um percentual de aproximadamente 85% do total e mais de US$ 167 milhões. Já os maquinários e aparelhos industriais tiveram uma participação de cerca de 3%. “Trata-se de uma faca de dois gumes”, concluiu.





Fonte: Olhar Direto

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