Importações crescem quase 131% nos primeiros quatro meses do ano
Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e pela Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), o Estado comprou mais de US$ 202 milhões no período. No ano passado, este valor não chegou a US$ 88 milhões. A Rússia foi quem puxou a fila de maiores vendedores para o Estado. Foram US$ 56,5 milhões em compras de produtos daquele País, uma evolução de 149%. Em seguida, aparecem Canadá (US$ 22,5 mi) e a Argentina (US$ 18,5 mi).
Por outro lado, países que não figuravam como vendedores começam a aparecer. É o caso de Tunísia, da Bélgica, Itália, Índia, Hong Kong, Dinamarca, Geórgia, Cingapura e Argélia.
“Com o dólar em baixa, ocorre uma ajuda no setor industrial. Houve um aumento nas compras de equipamentos e máquinas, além de insumos para o agronegócio. O ponto negativo é que abre espaço para a competição local e prejudica o mercado com produtos que até então não eram importados como as confecções”, explica o coordenador do Centro Internacional de Negócios, Emerson Moura.
Enquanto as compras de confecções e tecidos representam cerca de 4% no período e um montante aproximado de US$ 2,6 milhões, os principais itens de importação ainda são os insumos agrícolas com um percentual de aproximadamente 85% do total e mais de US$ 167 milhões. Já os maquinários e aparelhos industriais tiveram uma participação de cerca de 3%. “Trata-se de uma faca de dois gumes”, concluiu.
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