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Segunda - 21 de Maio de 2007 às 14:48

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Os promotores Marcelo Ferreira de Carvalho e Ezequiel Borges de Campos, respectivamente, presidente da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP) e diretor de Defesa Institucional, divulgaram nota de repúdio contra a juíza Wandinelma Santos, da Comarca de Tangará da Serra. Em entrevista, ao "O Jornal", publicada na última quinta (17), a magistrada acusou o promotor Vinícius Gahyva de "grampeá-la", com escuta telefônica clandestina - clique aqui e leia mais sobre o assunto.

Na nota, os dois promotores afirmam que a juíza teve uma conduta "irresponsável" e "leviana". Consideram que ela agiu alheia "aos atributos da discrição, da prudência e do respeito" por "divulgar fato mentiroso e totalmente divorciado da realidade". A AMMP afirma ainda que a denúncia só foi feita após o Tribunal de Justiça afastar a juíza liminarmente por suspeição na condução de uma ação penal em mandado de segurança interposto pelo promotor Gahyva.

Confira abaixo a íntegra

NOTA DE REPÚDIO

No diário O JORNAL do dia 17.05.2007, a Sra. WANDINELMA SANTOS acusou o Dr. VINICIUS GAHYVA MARTINS, Promotor de Justiça em Tangará da Serra, de produzir escutas clandestinas em linhas telefônicas de autoridades públicas do município, dentre as quais, ela própria.

Nitidamente, a fonte da notícia caluniosa é a própria denunciante, já que o informativo contém, inclusive, a íntegra de um ofício por ela elaborado e remetido à sua associação de classe.

A AMMP - Associação Matogrossense do Ministério Público - repudia com veemência a conduta irresponsável e leviana da Sra. WANDINELMA SANTOS que, alheia aos atributos da discrição, da prudência e do respeito institucional que orienta a conduta dos magistrados, divulga fato mentiroso e totalmente divorciado da realidade.

Cumpre informar à sociedade que essa denúncia descabida só foi divulgada pela referida pessoa poucos dias depois do Tribunal de Justiça afastá-la, liminarmente, por suspeição, da condução de uma ação penal de grande repercussão na cidade de Tangará da Serra, em mandado de segurança interposto pelo Dr. VINICIUS GAHYVA MARTINS, no uso das suas atribuições.

Os Membros do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, fiéis aos princípios republicanos, jamais promoveriam qualquer interceptação telefônica sem autorização da autoridade judiciária competente e não será um factóide exibicionista que irá conspurcar a convicção do respeito incondicional que os Promotores e Procuradores de Justiça mantém pela legislação vigente.

A AMMP reafirma seu irrestrito apoio ao Promotor de Justiça insultado, disponibilizando-lhe meios para buscar a reparação cível e penal contra sua agressora.

Cuiabá, 17 de maio de 2007.

Marcelo Ferra de Carvalho

Presidente da AMMP

Ezequiel Borges de Campos

Diretor de Defesa Institucional





Fonte: RD News

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