Maçã na gravidez 'pode reduzir risco de asma em bebês'
Eles constataram que mães que comeram quatro ou mais maçãs por semana eram menos predispostas a ter um filho asmático do que aquelas que comeram a fruta menos de uma vez por semana.
O estudo foi apresentado na conferência da Associação Torácica Americana.
Peixe e eczema
A pesquisa também sugere que comer peixe durante a gravidez diminui os riscos de a criança desenvolver eczema.
Os filhos de mulheres que tenham comido pelo menos uma porção por semana de qualquer tipo de peixe durante a gravidez, cortaram pela metade o risco de desenvolvimento de eczema, pelas crianças, nos primeiro cinco anos de vida.
O estudo não fornece nenhuma indicação consistente sobre os motivos para maçãs e peixes terem estes efeitos positivos sobre a saúde das crianças. Nenhuma outra comida parece estar ligada a quedas nos índices de asma e eczema.
No entanto, nutricionistas e médicos já sabem há muito tempo que a maçã pode ter efeitos positivos sobre a saúde pulmonar dos adultos, possivelmente por conta de suas propriedades antioxidantes. E peixes – particularmente aqueles mais oleosos – contém o elemento Ômega 3, que também tem aparentes efeitos positivos sobre a saúde.
Mas pesquisadores sabem que é uma tarefa muito difícil revelar as ligações entre dieta materna e saúde do bebê, devido ao grande número de outros fatores que influenciam no desenvolvimento da criança.
Vitaminas
O projeto da Universidade de Aberdeen – financiado pela entidade beneficente “Asma no Reino Unido” já tinha, no passado, revelado uma conexão entre a ingestão de vitaminas durante a gravidez e a redução nos aparecimento da asma em bebês.
Desta vez, eles admitem que a ligação entre maças e asma não é suficiente para provar em definitivo que o consumo da fruta diminui a incidência da doença, mas é um forte argumento a favor de uma dieta balanceada durante os meses de gravidez.
“Pode haver outros fatores na saúde dos fetos destas mulheres que comem bastante maçã mas claramente há uma associação (entre a doença e o consumo da fruta)”, disse um dos líderes da equipe de pesquisadores, Graham Devereux.
“E certamente é bem menos polêmico aconselhar mulheres a comerem mais fruta do que sugerir que elas tomem mais vitaminas”, conclui.
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