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Nacional
Domingo - 20 de Maio de 2007 às 22:00

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Órgãos e instituições em geral estão batendo à porta do Ministério do Planejamento com pedidos para contratação de pessoal. A possível abertura de um maior número de vagas a partir deste ano foi reforçada por dois projetos do governo federal: o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). De acordo com a execução dos projetos, as pastas terão que rever seus quadros de pessoal e promover concursos públicos.

Fora essas ações, segurança pública certamente será uma das áreas que receberão especial atenção nos próximos quatro anos de gestão. O Departamento de Polícia Federal já pediu autorização para contratar 3 mil profissionais só na área administrativa. A renovação se deve à evasão - em torno de 50% desses funcionários já pediram para sair - e aposentarias, entre outras causas de desligamento.

A PF tem hoje 13 mil funcionários - sendo cerca de 10 mil policiais. A meta da corporação é chegar a 20 mil ao todo - patamar mínimo estabelecido como ideal para que possa cumprir todas as suas atribuições no País.

Na área da Educação, há 2,1 mil vagas já autorizadas, que vão chegar a 2,6 mil com um novo pedido, para as Instituições Federais de Educação Tecnológica. Além disso, dentro do PDE, portaria permite contratação de professores e técnicos, e um projeto de lei cria 2,8 mil cargos de docentes e cinco mil novos cargos de técnicos administrativos nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). Outro projeto de lei que cria 1.951 vagas para Ministério do Trabalho está no Senado.

Muitos órgãos com concursos já executados e no prazo de validade, que pode chegar a quatro anos, ainda estão convocando aprovados. Outro aspecto é que há seleções já autorizadas e que serão feitas em etapas. É o caso do Inmetro, que vai contratar 638 funcionários até 2009. O primeiro edital, com oferta de 167 vagas, deverá ser liberado até o fim de junho.

Segundo Paulo Roberto Rodrigues, coordenador de Desenvolvimento de Recursos Humanos do Inmetro, o objetivo é acelerar o concurso. Mas as seleções serão diferenciadas, uma vez que a instituição busca profissionais mais qualificados, que correspondam ao novo plano de carreira.

A expectativa é grande em todas as áreas, e as seleções atraem cada vez mais candidatos. A do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) tem mais de 202 mil inscritos para 11 vagas. A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) recebeu mais de 700 mil inscrições, em disputa que envolve apenas formação de cadastro de reserva. Já o concurso do Ministério da Agricultura atraiu mais de 600 mil interessados.

Processos seletivos

Desenvolvimento Social - Não há previsão de abertura de novas vagas. Concurso feito ano passado, com 200 oportunidades, tem grandes chances de ser prorrogado.

Ministério do Trabalho - Fez concurso para 200 auditores fiscais em 2006. Pediu autorização para nomear 100 aprovados. Sem previsão para processos seletivos de imediato. Mas existe projeto de lei criando 1.951 vagas, já sendo apreciado pelo Senado, com pedido de urgência.

Educação - Os concursos para as Ifes não terão mais oferta total de 2,1 mil vagas, mas sim de aproximadamente 2,6 mil. Uma nova portaria, com o acréscimo da oferta, será publicada pelo Ministério do Planejamento. Logo em seguida, será divulgada a distribuição das vagas pelos Estados, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e pelas escolas técnicas vinculadas às universidades. Segundo o Ministério da Educação, o Rio de Janeiro também será contemplado. Com base nas vagas autorizadas anteriormente, são 706 oportunidades para professor de 1º e 2º graus - com salário-base inicial de R$ 3.544,90 - e 1.394 para técnicos administrativos em Educação - formação em Nível Médio, com salário de R$ 1.193,20, e Nível Superior, com remuneração de R$ 1.424,03. Cada escola será a responsável pela organização do seu concurso. O Ministério do Planejamento dá um prazo de até seis meses para as seleções serem realizadas, ou seja, até outubro.





Fonte: O Dia

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