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Riad: Iraque é "terreno fértil" para o terrorismo
A Arábia Saudita advertiu hoje que o Iraque "se transformou em uma terra fértil para o terror", e que a insegurança no país representa uma clara ameaça para a rica aliança petrolífera do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG).
O ministro do Interior saudita, príncipe Naif bin Abdul Aziz, fez esta advertência perante os representantes de Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Barein e Omã, que se reuniram hoje, em Riad, para coordenar os esforços na luta contra o terrorismo.
"O Iraque é uma terra fértil para a produção de uma geração de terroristas. Eles aprendem e praticam todo tipo de assassinato e destruição", disse o príncipe Nayef, na VIII Reunião Consultiva dos Ministros de Interior do CCG.
Além disso, lamentou que o conflito sectário entre sunitas e xiitas iraquianos "supõe um perigo difícil de controlar" para os Estados árabes da região, todos governados por regimes sunitas e com populações formadas por seguidores dos dois.
O perigo da insegurança no Iraque "começou a afetar nossa região, fazendo com que aumentassem as infiltrações e o contrabando (...)", disse o ministro que não descartou um "fluxo de deslocados pela deteriorada situação iraquiana".
Além disso, se referiu "às repercussões negativas" da tensão entre o Irã e a comunidade internacional, enquanto sublinhava que os membros do CCG "devem fazer planos conjuntos e adotar medidas necessárias para proteger nossos povos e países".
O CCG, criado em 1981, e que fornece ao mundo uma considerável parte de suas necessidades de petróleo, foi reforçando a cooperação entre seus membros em matéria de segurança nos últimos quatro anos, especialmente após as ameaças da Al Qaeda contra as instalações de petróleo na Arábia Saudita.
Este reino, berço do Islã e terra natal do líder da Al Qaeda Osama bin Laden, vem sendo palco de diversos atentados e conflitos entre supostos terroristas e forças de segurança desde 2003.
A televisão saudita mostrou, na terça-feira, imagens de quatro supostos membros da Al Qaeda, presos no reino, enquanto confessavam ter recebido ordens de Bin Laden para atacar instalações petrolíferas no país.
Um dos quatro, identificado como Abdallah al-Muqren, assegurou que entre seus alvos estavam as instalações de Al-Yubeil e Ras Tanura, no litoral do Golfo Pérsico, e que o grupo planejava ataques semelhantes em países como Kuwait e Emirados Árabes.
Na reunião de Riad, também discursou o secretário-geral do CCG, Abdel-Rahman al-Attiyah, que elogiou a desarticulação, há três semanas, de várias células terroristas no reino wahhabista, que planejavam atentados com aviões contra instalações petrolíferas, segundo as autoridades.
A Arábia Saudita anunciou, no fim de abril, o desmantelamento de "sete células terroristas", integradas por 172 pessoas, acusadas de planejar atentados suicidas contra poços e refinarias petrolíferas, bases militares e personalidades públicas.
Attiyah, de nacionalidade catariana, disse que "o terrorismo se transformou em uma realidade que ameaça toda a humanidade", e lamentou que "o mundo ainda seja incapaz de cristalizar uma postura unificada e conjunta contra si".
Tanto ele como o príncipe Nayef concordaram que o combate do terrorismo pelos organismos de segurança não é suficiente, e que tanto os sábios religiosos e intelectuais como os meios de comunicação e o povo "devem colaborar".
O ministro do Interior saudita, príncipe Naif bin Abdul Aziz, fez esta advertência perante os representantes de Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Barein e Omã, que se reuniram hoje, em Riad, para coordenar os esforços na luta contra o terrorismo.
"O Iraque é uma terra fértil para a produção de uma geração de terroristas. Eles aprendem e praticam todo tipo de assassinato e destruição", disse o príncipe Nayef, na VIII Reunião Consultiva dos Ministros de Interior do CCG.
Além disso, lamentou que o conflito sectário entre sunitas e xiitas iraquianos "supõe um perigo difícil de controlar" para os Estados árabes da região, todos governados por regimes sunitas e com populações formadas por seguidores dos dois.
O perigo da insegurança no Iraque "começou a afetar nossa região, fazendo com que aumentassem as infiltrações e o contrabando (...)", disse o ministro que não descartou um "fluxo de deslocados pela deteriorada situação iraquiana".
Além disso, se referiu "às repercussões negativas" da tensão entre o Irã e a comunidade internacional, enquanto sublinhava que os membros do CCG "devem fazer planos conjuntos e adotar medidas necessárias para proteger nossos povos e países".
O CCG, criado em 1981, e que fornece ao mundo uma considerável parte de suas necessidades de petróleo, foi reforçando a cooperação entre seus membros em matéria de segurança nos últimos quatro anos, especialmente após as ameaças da Al Qaeda contra as instalações de petróleo na Arábia Saudita.
Este reino, berço do Islã e terra natal do líder da Al Qaeda Osama bin Laden, vem sendo palco de diversos atentados e conflitos entre supostos terroristas e forças de segurança desde 2003.
A televisão saudita mostrou, na terça-feira, imagens de quatro supostos membros da Al Qaeda, presos no reino, enquanto confessavam ter recebido ordens de Bin Laden para atacar instalações petrolíferas no país.
Um dos quatro, identificado como Abdallah al-Muqren, assegurou que entre seus alvos estavam as instalações de Al-Yubeil e Ras Tanura, no litoral do Golfo Pérsico, e que o grupo planejava ataques semelhantes em países como Kuwait e Emirados Árabes.
Na reunião de Riad, também discursou o secretário-geral do CCG, Abdel-Rahman al-Attiyah, que elogiou a desarticulação, há três semanas, de várias células terroristas no reino wahhabista, que planejavam atentados com aviões contra instalações petrolíferas, segundo as autoridades.
A Arábia Saudita anunciou, no fim de abril, o desmantelamento de "sete células terroristas", integradas por 172 pessoas, acusadas de planejar atentados suicidas contra poços e refinarias petrolíferas, bases militares e personalidades públicas.
Attiyah, de nacionalidade catariana, disse que "o terrorismo se transformou em uma realidade que ameaça toda a humanidade", e lamentou que "o mundo ainda seja incapaz de cristalizar uma postura unificada e conjunta contra si".
Tanto ele como o príncipe Nayef concordaram que o combate do terrorismo pelos organismos de segurança não é suficiente, e que tanto os sábios religiosos e intelectuais como os meios de comunicação e o povo "devem colaborar".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226367/visualizar/
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