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São Paulo mantém base da estréia para pegar o Náutico
O elenco é o mesmo e o técnico foi mantido, mas o São Paulo que pega o Náutico neste domingo, às 18h10, no Recife, revela-se uma equipe ciente de que mutações também fazem parte do jogo.
Pela segunda vez consecutiva, Muricy Ramalho vai escalar um "novo" time. Sinal de que contra o Goiás, quando trocou cinco titulares, não pôs em prática uma solução momentânea. Mais uma vez, Aloísio, Jadílson, Leandro, Richarlyson e Souza ficarão na reserva.
Após a queda na Libertadores, a suspeita era que a diretoria teria "escalado" o time em sinal de desaprovação ao trabalho de Muricy --fato desmentido por ambos os lados.
Agora, o que ficara conhecido como "o time do Juvenal" (referência ao presidente do clube, Juvenal Juvêncio) passa a ser apenas "o time do Muricy".
"Aqui não tem lugar cativo. Esses que estão jogando agora lutaram muito para entrar", afirmou o treinador, que derrubou alguns mitos no elenco.
Leandro, um dos símbolos da raça são-paulina no título brasileiro de 2006, esteve apagado nos jogos decisivos --só marcou três vezes na temporada. Aloísio também não vinha balançando tanto as redes nesse ano, mas, enquanto a fase estava boa, adquiriu a fama de 'garçom'' por servir seus companheiros com assistências.
Virada a página, tornou-se símbolo dos tentos perdidos --fez apenas quatro no ano. Borges, o atual substituto, conseguiu o mesmo disputando oito partidas a menos. No meio, Richarlyson esboçou ser o parceiro ideal de Josué. Foi um dos mais criticados pela torcida nas derrotas contra São Caetano e Grêmio.
Sem contar que Hernanes, que assumiu a vaga, tem ganhado moral dentro do grupo. "Ele é o tipo de jogador que todo treinador gosta de ter no elenco", afirmou Muricy. Souza, o líder em assistências no ano (oito), também perdeu pontos com o treinador, que preferiu voltar a jogar no 3-5-2, com André Dias em seu lugar.
No lado esquerdo, Jadílson chegou para ser o substituto de Júnior quando este foi para o banco. Depois de um bom começo, está no mesmo barco do concorrente. Jorge Wagner desbancou os dois.
Alterações que o técnico acredita serem necessárias. "O jogador é inteligente. Sabe que, às vezes precisa sair um pouco. Claro que, se percebo o jogador mais abatido, chamo para tirar alguma dúvida. Mas não senti isso aqui, não", disse Muricy.
O que ele não admite é corpo mole. "Aqui não tem lugar para biquinho. O Rogério, maior ídolo do clube, é o primeiro a entrar para treinar e o último a sair. Se ele faz isso, todo mundo tem que ficar pianinho."
Náutico
Gléguer; Sidny, Valença, Allyson e Deleu; Elicarlos, Vágner Rosa, Marcel e Acosta; Beto e Felipe. Técnico: Paulo César Gusmão.
São Paulo
Rogério; Alex Silva, Miranda (Edcarlos) e André Dias; Ilsinho, Josué, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
Estádio: Aflitos, no Recife (PE)
Horário: 18h10 Juiz: Washington José Alves de Souza (AM)
Pela segunda vez consecutiva, Muricy Ramalho vai escalar um "novo" time. Sinal de que contra o Goiás, quando trocou cinco titulares, não pôs em prática uma solução momentânea. Mais uma vez, Aloísio, Jadílson, Leandro, Richarlyson e Souza ficarão na reserva.
Após a queda na Libertadores, a suspeita era que a diretoria teria "escalado" o time em sinal de desaprovação ao trabalho de Muricy --fato desmentido por ambos os lados.
Agora, o que ficara conhecido como "o time do Juvenal" (referência ao presidente do clube, Juvenal Juvêncio) passa a ser apenas "o time do Muricy".
"Aqui não tem lugar cativo. Esses que estão jogando agora lutaram muito para entrar", afirmou o treinador, que derrubou alguns mitos no elenco.
Leandro, um dos símbolos da raça são-paulina no título brasileiro de 2006, esteve apagado nos jogos decisivos --só marcou três vezes na temporada. Aloísio também não vinha balançando tanto as redes nesse ano, mas, enquanto a fase estava boa, adquiriu a fama de 'garçom'' por servir seus companheiros com assistências.
Virada a página, tornou-se símbolo dos tentos perdidos --fez apenas quatro no ano. Borges, o atual substituto, conseguiu o mesmo disputando oito partidas a menos. No meio, Richarlyson esboçou ser o parceiro ideal de Josué. Foi um dos mais criticados pela torcida nas derrotas contra São Caetano e Grêmio.
Sem contar que Hernanes, que assumiu a vaga, tem ganhado moral dentro do grupo. "Ele é o tipo de jogador que todo treinador gosta de ter no elenco", afirmou Muricy. Souza, o líder em assistências no ano (oito), também perdeu pontos com o treinador, que preferiu voltar a jogar no 3-5-2, com André Dias em seu lugar.
No lado esquerdo, Jadílson chegou para ser o substituto de Júnior quando este foi para o banco. Depois de um bom começo, está no mesmo barco do concorrente. Jorge Wagner desbancou os dois.
Alterações que o técnico acredita serem necessárias. "O jogador é inteligente. Sabe que, às vezes precisa sair um pouco. Claro que, se percebo o jogador mais abatido, chamo para tirar alguma dúvida. Mas não senti isso aqui, não", disse Muricy.
O que ele não admite é corpo mole. "Aqui não tem lugar para biquinho. O Rogério, maior ídolo do clube, é o primeiro a entrar para treinar e o último a sair. Se ele faz isso, todo mundo tem que ficar pianinho."
Náutico
Gléguer; Sidny, Valença, Allyson e Deleu; Elicarlos, Vágner Rosa, Marcel e Acosta; Beto e Felipe. Técnico: Paulo César Gusmão.
São Paulo
Rogério; Alex Silva, Miranda (Edcarlos) e André Dias; Ilsinho, Josué, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
Estádio: Aflitos, no Recife (PE)
Horário: 18h10 Juiz: Washington José Alves de Souza (AM)
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226404/visualizar/
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