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Internacional
Domingo - 20 de Maio de 2007 às 10:00

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BOGOTÁ - O presidente colombiano, Álvaro Uribe, reiterou neste domingo, 20, seu pedido ao Congresso dos Estados Unidos para que aprove o Tratado de Livre-Comércio (TLC), além de reivindicar da comunidade internacional o reconhecimento dos avanços para melhorar as condições trabalhistas e de segurança dos trabalhadores.

Durante um conselho de Governo no departamento de Huila (sul), Uribe disse que um dos problemas de seu país é o fato de alguns setores nas comunidades internacional e nacional desconhecerem o que foi feito pelos trabalhadores colombianos.

"Então nos dizem: não é possível apoiar o TLC porque matam os trabalhadores na Colômbia, não é possível aprovar o TLC porque há impunidade na Colômbia", reclamou o presidente colombiano.

Lembrou que para proteger professores e líderes sindicais existe hoje em dia o Programa de Proteção, que reúne seis mil colombianos, dos quais 1.500 são líderes sindicais.

Além disso, afirmou que 256 pessoas entre professores e líderes sindicais foram assassinadas em 2002, quando assumiu o Governo.

O presidente colombiano informou que este ano morreram dois líderes sindicais e oito professores, dois deles nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), enquanto quatro perderam a vida por diferentes causas e os outros casos estão sendo investigados.

Disse que nos últimos quatro meses foram decretadas 37 sentenças que condenaram 59 pessoas como responsáveis pelo assassinato de trabalhadores.

Uribe lembrou ainda que pediu neste sábado, 20, ao Congresso dos Estados Unidos um tratamento digno para a Colômbia.





Fonte: EFE

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