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Menina baleada no Rio está em coma induzido
A menina Giovanna Prado de Santana Faria, 4 anos, está em coma induzido, respirando com ajuda de aparelhos. Seu quadro, no entanto, é estável. Ela foi baleada na cabeça em troca de tiros entre policiais e bandidos no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira.
Os médicos da Clínica Pronto-Baby, na Tijuca, onde ela está internada, acreditam que só a partir de amanhã será possível avaliar se a menina ficará com seqüelas. Os pais passaram o dia na UTI com ela.
À tarde, o médico Antônio Bellas disse ter esperança de que não haja comprometimento futuro. "A bala se alojou profundamente na região frontal do cérebro. Mas em crianças desta idade qualquer lesão tem taxa de otimismo maior, porque o cérebro se regenera", disse Bellas. Ele realizou uma cirurgia na madrugada de sábado para limpar o ferimento e implantar um eletrodo que irá acompanhar a pressão intracraniana.
Segundo o médico, em alguns casos só é possível saber com exatidão a extensão das seqüelas após dois anos. Até a noite de sábado, os médicos não sabiam se seria possível retirar o projétil. A menina pode sofrer nova cirurgia a qualquer momento.
Moradora da Nova Iguaçu, Giovanna foi atingida na avenida Salvador Allende quando ia com o pai, Milton Cassiano, e um amigo dele, Rogério da Rocha Pires, encontrar a mãe, Juliana Prado, e o irmão, João Vítor, em um shopping da Barra.
Responsabilidades A secretaria de Segurança abriu inquérito para apurar de onde partiu o tiro que atingiu Giovanna. A Polícia Militar informou que agiu com eficiência, já que os bandidos Carlos Eduardo Gonçalves dos Santos, 19 anos, e Carlos Eduardo Santos da Silva, 26 anos, foram presos e o assalto foi evitado.
Policiais do 31º Batalhão da PM (Recreio) faziam blitz na avenida para recuperar um Meriva e um Peugeot 206, roubados minutos antes. Os ladrões foram na direção dos policiais e trocaram tiros. Uma bala feriu Rogério no braço, que passa bem, e atingiu Giovanna.
Os médicos da Clínica Pronto-Baby revelaram que o número de casos de crianças baleadas tem crescido nos últimos anos. Guilherme Sargentelli, diretor do hospital, onde trabalha há nove anos, afirma que, nos seis primeiros anos, viu apenas um caso de criança baleada. Nos últimos três, foram seis vítimas.
"Não víamos isso nos hospitais particulares. Temos uma realidade nova. Por isso, além da questão técnica, estamos nos preparando psicologicamente", explica Sargentelli.
"Não há o que se diga para tentar dar a dimensão do que é você sair de casa para se divertir com os filhos e acabar passando a madrugada no hospital sem saber se sua filha, sua sobrinha vai chegar viva ou morta. Ali é uma área perto do Pan. O governador precisa se pronunciar", cobrou Eduardo Abrunhosa, padrinho de Giovanna.
Os médicos da Clínica Pronto-Baby, na Tijuca, onde ela está internada, acreditam que só a partir de amanhã será possível avaliar se a menina ficará com seqüelas. Os pais passaram o dia na UTI com ela.
À tarde, o médico Antônio Bellas disse ter esperança de que não haja comprometimento futuro. "A bala se alojou profundamente na região frontal do cérebro. Mas em crianças desta idade qualquer lesão tem taxa de otimismo maior, porque o cérebro se regenera", disse Bellas. Ele realizou uma cirurgia na madrugada de sábado para limpar o ferimento e implantar um eletrodo que irá acompanhar a pressão intracraniana.
Segundo o médico, em alguns casos só é possível saber com exatidão a extensão das seqüelas após dois anos. Até a noite de sábado, os médicos não sabiam se seria possível retirar o projétil. A menina pode sofrer nova cirurgia a qualquer momento.
Moradora da Nova Iguaçu, Giovanna foi atingida na avenida Salvador Allende quando ia com o pai, Milton Cassiano, e um amigo dele, Rogério da Rocha Pires, encontrar a mãe, Juliana Prado, e o irmão, João Vítor, em um shopping da Barra.
Responsabilidades A secretaria de Segurança abriu inquérito para apurar de onde partiu o tiro que atingiu Giovanna. A Polícia Militar informou que agiu com eficiência, já que os bandidos Carlos Eduardo Gonçalves dos Santos, 19 anos, e Carlos Eduardo Santos da Silva, 26 anos, foram presos e o assalto foi evitado.
Policiais do 31º Batalhão da PM (Recreio) faziam blitz na avenida para recuperar um Meriva e um Peugeot 206, roubados minutos antes. Os ladrões foram na direção dos policiais e trocaram tiros. Uma bala feriu Rogério no braço, que passa bem, e atingiu Giovanna.
Os médicos da Clínica Pronto-Baby revelaram que o número de casos de crianças baleadas tem crescido nos últimos anos. Guilherme Sargentelli, diretor do hospital, onde trabalha há nove anos, afirma que, nos seis primeiros anos, viu apenas um caso de criança baleada. Nos últimos três, foram seis vítimas.
"Não víamos isso nos hospitais particulares. Temos uma realidade nova. Por isso, além da questão técnica, estamos nos preparando psicologicamente", explica Sargentelli.
"Não há o que se diga para tentar dar a dimensão do que é você sair de casa para se divertir com os filhos e acabar passando a madrugada no hospital sem saber se sua filha, sua sobrinha vai chegar viva ou morta. Ali é uma área perto do Pan. O governador precisa se pronunciar", cobrou Eduardo Abrunhosa, padrinho de Giovanna.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226413/visualizar/
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