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Mães de traficantes preferem morte dos filhos
Três mulheres têm os mesmos sentimentos de todos os moradores do Complexo de Favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro - medo e vontade de que os confrontos entre policiais militares e traficantes terminem o mais rápido possível -, mas se diferenciam pelo fato de serem mães de criminosos da região. Angustiadas, elas torcem até mesmo para que os filhos morram durante os tiroteios, finalizando a guerra que domina a área. O conflito entre bandidos e PMs já deixou 16 mortos e pelo menos 46 feridos, em 18 dias.
Dona Maria, a única que autorizou ser identificada nesta reportagem, mesmo assim apenas pelo primeiro nome, afirmou neste sábado que não vê a hora da comunidade voltar a ter tranqüilidade. A moradora do Complexo do Alemão disse que já pediu várias vezes ao filho para deixar o mundo do crime, mas não é atendida. "Ele tem 23 anos e entrou nesta vida em 2005. Tenho certeza de que não vai muito longe, então que ele e os 'amigos' morram logo", declarou resignada.
A evangélica ressaltou que sempre realiza orações pelo filho e já tentou levá-lo à igreja, mas o rapaz a ignora, apesar de ter um relacionado respeitoso com a mãe. Outras duas mulheres vivem a mesma situação de Maria, no Complexo do Alemão.
Elas contaram que como perderam os filhos para o tráfico de drogas, de certa forma já consideram eles mortos. "Não vejo mais o meu filho desde que ele virou criminoso, que diferença faz se ele morrer? Seria até bom para todos da comunidade", admitiu uma delas.
Apesar das declarações firmes, as três mulheres se emocionaram durante as entrevistas e choraram ao desejar a morte dos filhos.
Dona Maria, a única que autorizou ser identificada nesta reportagem, mesmo assim apenas pelo primeiro nome, afirmou neste sábado que não vê a hora da comunidade voltar a ter tranqüilidade. A moradora do Complexo do Alemão disse que já pediu várias vezes ao filho para deixar o mundo do crime, mas não é atendida. "Ele tem 23 anos e entrou nesta vida em 2005. Tenho certeza de que não vai muito longe, então que ele e os 'amigos' morram logo", declarou resignada.
A evangélica ressaltou que sempre realiza orações pelo filho e já tentou levá-lo à igreja, mas o rapaz a ignora, apesar de ter um relacionado respeitoso com a mãe. Outras duas mulheres vivem a mesma situação de Maria, no Complexo do Alemão.
Elas contaram que como perderam os filhos para o tráfico de drogas, de certa forma já consideram eles mortos. "Não vejo mais o meu filho desde que ele virou criminoso, que diferença faz se ele morrer? Seria até bom para todos da comunidade", admitiu uma delas.
Apesar das declarações firmes, as três mulheres se emocionaram durante as entrevistas e choraram ao desejar a morte dos filhos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226422/visualizar/
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