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Internacional
Sábado - 19 de Maio de 2007 às 16:49

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Países europeus que se juntaram para forçar a renúncia do presidente do Banco Mundial, Paulo Wolfowitz, não parecem dispostos a comprar uma briga com Washington sobre a nomeação de seu sucessor.

Em um encontro de ministros de Finanças do G8 perto de Potsdam, Alemanha, autoridades européias disseram esperar ver um candidato qualificado que possa restaurar credibilidade à instituição e sanar as feridas abertas com a partida de Wolfowitz.

Mas ninguém está questionando o tradicional direito dos Estados Unidos de escolherem o novo presidente do banco com sede em Washington e muitos disseram esperar que um norte-americano substitua Wolfowitz. Ele foi forçado a deixar o cargo esta semana por uma crise aberta por seu envolvimento em promoção concedida a sua namorada, funcionária do Banco Mundial.

"A decisão poderia se tornar mais fácil com a manutenção do procedimento atual, que dá aos Estados Unidos a primeira palavra no preenchimento dessa posição", afirmou a jornalistas o ministro de Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck, que preside o G8 no momento. "Eu não mudaria isso agora."

Outros europeus ecoaram o argumento, e uma autoridade francesa disse que seu governo não pretende abrir um conflito com Washington a respeito dessa questão.

Os Estados Unidos, principal acionista do Banco Mundial, têm nomeado o presidente da instituição desde sua criação, há mais de 60 anos. Países europeus têm tradicionalmente escolhido o chefe da organização irmã, o Fundo Monetário Internacional.

Alguns críticos têm sugerido que essas práticas devem ser reformadas após o instável mandato de Wolfowitz e a associação de funcionários do banco afirmou que a credibilidade da instituição depende de um processo de sucessão mais transparente.

Autoridades da Alemanha e da Itália disseram já ter recebido telefonemas sobre a sucessão de Wolfowitz do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, que optou por não participar do encontro em Potsdam.

Paulson afirmou aos alemães que quer escolher um candidato logo, afirmou uma autoridade da Alemanha, e outras fontes indicaram que Washington espera fazer a nomeação no início de junho.

Entre os nomes em discussão está o adjunto de Paulson, Robert Kimmitt, que o representou em Potsdam.

O ex-representante comercial dos EUA Robert Zoellick; o secretário de Comércio, Carlos Gutierrez; o senador republicano Richard Lugar e o ex-presidente do Federal Reserve, Paul Volcker, também estão sendo mencionados como candidatos potenciais.





Fonte: Reuters

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