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Controlador é convidado a trabalhar no Tom Jobim
Rio - O presidente da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo do Rio de Janeiro, Jorge Nunes Oliveira, afirmou hoje que foi convidado no dia 10 pelo presidente da Infraero, o tenente-brigadeiro da reserva José Carlos Pereira, para assumir o cargo de assessor de controle de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. "O brigadeiro José Carlos é um camarada muito legal. Agora a gente tem uma chance de diálogo. Fui indicado para identificar os problemas existentes e me reportar diretamente ao brigadeiro, para tentar resolver. O controle de tráfego aéreo é carente, abandonado, alguma coisa tem que ser feita", disse ontem Oliveira.
No dia 12, o jornal Correio Braziliense publicou a reportagem "Infraero controla líder dos protestos", que relata o "novo emprego" do controlador de vôo civil. Hoje, a assessoria de imprensa da estatal no Rio confirmou que Oliveira participou de conferência em Istambul, na Turquia, a convite do brigadeiro, mas negou a informação de que ele vá receber salário de R$ 8 mil. "Ele (Oliveira) trabalha como controlador de vôo no Aeroporto de Jacarepaguá (na zona oeste do Rio), ganha mil e pouco de salário e cumpre escala de plantão", informou a Infraero.
Oliveira é funcionário da Infraero há 30 anos e afirmou receber salário bruto de R$ 3 mil, que fica em R$ 1,8 mil com todos os descontos. "Mostro o meu contra-cheque deste mês para você. Tive uma conversa com o brigadeiro na quinta-feira passada, fui indicado, mas até agora não fui nomeado, e agora nem sei se vou ser. A gente fica numa tensão muito braba."
O presidente da associação disse que não conversou sobre salário no encontro com Pereira, mas admitiu ter recebido uma sala privativa com computador no prédio da estatal no Aeroporto Internacional, "sem secretária". "Nem sei quanto eu vou ganhar, se vou. Ninguém me falou nada de salário. Isso a gente não pergunta. A sala com computador eu até já devolvi, porque vou ter que ficar até o fim dos Jogos Pan Americanos (em 29 de julho) lá em Jacarepaguá. Que secretária? Agora tudo é incógnita. Existe uma diferença entre assessor técnico e assessor político. Sou um funcionário orgânico."
Jorge Oliveira também negou ter liderado protestos defendendo a desmilitarização do setor. O Estado perguntou ao presidente da associação se ele mudou de lado. "Não tenho por que criticar a Infraero. Antes disso (da nomeação) eu já tinha essa posição. O que nós queremos é que a profissão seja reconhecida e que o controle seja civil, como nos países desenvolvidos. A gente não quer se meter em controle do espaço aéreo, que é função militar. Mas aviação civil é com a gente. O brigadeiro tem sentido na carne o que imprensa tem feito. Ele não é criança."
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Jorge Botelho, não quis comentar o assunto. "Isso não tem nada a ver com o sindicato, é uma questão interna da Infraero." Oliveira parece ainda acreditar na nomeação. "Um dia você consegue uma coisa melhor e fazem isso. A gente tem que fazer a nossa parte. Tenho fé em Deus."
No dia 12, o jornal Correio Braziliense publicou a reportagem "Infraero controla líder dos protestos", que relata o "novo emprego" do controlador de vôo civil. Hoje, a assessoria de imprensa da estatal no Rio confirmou que Oliveira participou de conferência em Istambul, na Turquia, a convite do brigadeiro, mas negou a informação de que ele vá receber salário de R$ 8 mil. "Ele (Oliveira) trabalha como controlador de vôo no Aeroporto de Jacarepaguá (na zona oeste do Rio), ganha mil e pouco de salário e cumpre escala de plantão", informou a Infraero.
Oliveira é funcionário da Infraero há 30 anos e afirmou receber salário bruto de R$ 3 mil, que fica em R$ 1,8 mil com todos os descontos. "Mostro o meu contra-cheque deste mês para você. Tive uma conversa com o brigadeiro na quinta-feira passada, fui indicado, mas até agora não fui nomeado, e agora nem sei se vou ser. A gente fica numa tensão muito braba."
O presidente da associação disse que não conversou sobre salário no encontro com Pereira, mas admitiu ter recebido uma sala privativa com computador no prédio da estatal no Aeroporto Internacional, "sem secretária". "Nem sei quanto eu vou ganhar, se vou. Ninguém me falou nada de salário. Isso a gente não pergunta. A sala com computador eu até já devolvi, porque vou ter que ficar até o fim dos Jogos Pan Americanos (em 29 de julho) lá em Jacarepaguá. Que secretária? Agora tudo é incógnita. Existe uma diferença entre assessor técnico e assessor político. Sou um funcionário orgânico."
Jorge Oliveira também negou ter liderado protestos defendendo a desmilitarização do setor. O Estado perguntou ao presidente da associação se ele mudou de lado. "Não tenho por que criticar a Infraero. Antes disso (da nomeação) eu já tinha essa posição. O que nós queremos é que a profissão seja reconhecida e que o controle seja civil, como nos países desenvolvidos. A gente não quer se meter em controle do espaço aéreo, que é função militar. Mas aviação civil é com a gente. O brigadeiro tem sentido na carne o que imprensa tem feito. Ele não é criança."
O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Jorge Botelho, não quis comentar o assunto. "Isso não tem nada a ver com o sindicato, é uma questão interna da Infraero." Oliveira parece ainda acreditar na nomeação. "Um dia você consegue uma coisa melhor e fazem isso. A gente tem que fazer a nossa parte. Tenho fé em Deus."
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226582/visualizar/
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