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Cidades/Geral
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 22:23

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Médicos, gestores, equipe de enfermagem e assistentes sociais do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) participaram nesta sexta-feira (18) de mais um curso de Acolhimento e Classificação de Riscos (ACR) aplicado por especialistas do Ministério da Saúde. Com isso, a equipe da porta de entrada do hospital está agregando novos valores no recebimento de pacientes.

Durante todo o dia, os servidores passaram por um treinamento que faz parte da Política Nacional de Humanização (PNH) ou HumanizaSUS. O superintendente do HPSMC, Wagner Marcondes, garante que além de reestruturar o ambiente físico é necessário que haja uma preparação dos profissionais para a normatização do atendimento e isso qualifica e melhora o ambiente para os pacientes de um modo em geral.

Ele avaliou como positiva a grande presença da equipe de enfermagem e considerou que esse trabalho é "de dentro para fora do hospital e nos grandes hospitais do mundo, muita gente já chorou, se esforçou e trabalhou para tudo dar certo". Desde novembro de 2006, após uma conversa informal, o superintendente atraiu a atenção do MS, através da consultora Elizabeth Mori, para a necessidade de implementar o curso no HPSMC e em seguida para toda rede municipal.

Além de Elizabeth Mori, também vieram para ministrar o curso as consultoras Adriana Mafra, especialista em emergência, Maria Esther Vilela e Eliana Siqueira, ambas pertencentes à PNH. De acordo com Maria Esther, existe um interesse muito grande dos profissionais e que o processo de adesão só tende a evoluir e aprimorar a lógica do acolhimento. "É irreversível essa construção. Agora o atendimento começa a ser feito por grau de gravidade e não por fila", explicou.

Os 20 alunos que estiveram no curso lamentaram o pouco tempo e pediram para que as consultoras voltassem mais vezes. No entanto, ficaram pré-definidos grupos que darão continuidade ao trabalho de multiplicação. No final do mês de junho, o Ministério da Saúde voltará para acompanhar as ações.




Fonte: 24 Horas news

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