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Nacional
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 22:09

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Oito pessoas, entre elas vários policiais, foram assassinadas nas últimas horas em estados do sul e norte do México, em ações atribuídas ao crime organizado, o que faz com que o número de mortos suba para 1.062 em 2007.

Foi assassinado no sulista estado de Tabasco o alto funcionário judicial Raúl López, baleado quando deixava sua casa.

Após o crime, as autoridades postaram a Polícia Federal Preventiva (PFP) e o Exército na capital do estado, onde 15 pessoas foram assassinadas este ano.

Em Sonora, na fronteira com os Estados Unidos, a vítima foi o Chefe de Grupo da Polícia Estadual Investigadora, Pedro Emigdio Córdoba, que na noite desta quinta-feira foi morto por desconhecidos que dispararam dois tiros em sua cabeça e um no tórax, quando ele ia para casa em seu veículo.

José Larrinaga Talamantes, porta-voz da procuradoria de Sonora, disse à Efe que aparentemente duas pessoas teriam participado do ataque.

Sonora foi abalada pela violência na quarta-feira, quando morreram assassinados ou em enfrentamentos cinco policiais, dois civis e 15 supostos pistoleiros aparentemente vinculados ao Cartel do Golfo.

Fontes oficiais informaram hoje que encontraram o corpo de mais um pistoleiro que teria participado do tiroteio de quarta-feira, aumentando o número de vítimas desse choque armado para 16.

No estado de Nuevo León, norte, a Polícia ministerial localizou hoje nas proximidades de Monterrey os corpos de três homens que foram assassinados com tiros na nuca, uma maneira de execução típica dos cartéis do narcotráfico.

Os cadáveres foram localizados nos limites do município de San Pedro Garza García com Monterrey, a capital do nortista estado de Nuevo León.

A Procuradoria do estado informou esta manhã que dois dos mortos eram policiais do município de Santa Catarina.

Em outro incidente foram achados em Guerrero, sul, os corpos de duas pessoas que trabalhavam para a família do diretor da Polícia Investigadora Ministerial do estado, Erit Montúfar Mendoza.

As vítimas são Fernando Arreola León, de 34 anos, e Francisco Brito Ponce, de 32, que aparentemente foram seqüestrados na quarta-feira passada por um grupo armado de cerca de 15 pessoas armados com fuzis AK-47 e AR-15, na comunidade de Monte Grande, no município de Coyuca de Catalán.

As autoridades do estado abriram uma investigação, mas extra-oficialmente não se descarta que este atentado seja uma intimidação do crime organizado contra o chefe policial.

Informações extra-oficiais citadas hoje pelo jornal "El Universal" assinalam que neste ano foram assassinadas no México 1.062 pessoas em diferentes ações, em sua maioria vinculada ao crime organizado.

Nem a Procuradoria Geral da República (PGR) nem as de muitos dos estados afetados pela violência divulgaram dados oficiais sobre estas mortes.




Fonte: EFE

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