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Economia
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 21:09

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A Caixa Econômica Federal retoma nesta sexta-feira (18) mais uma edição do feirão de imóveis, pelo terceiro ano consecutivo. Os eventos começam pelas cidades de Brasília e Porto Alegre e, na seqüência, seguem para mais oito cidades e capitais. Durante o evento estarão à venda imóveis novos, usados e na planta.

Em São Paulo, o evento ocorre até o final do mês a Caixa quer superar os negócios realizados no ano passado. Em 2006, a Caixa registrou 146 visitas ao Feirão na capital e teve 6.000 negócios encaminhados, no valor de R$ 344 milhões. Apenas nos quatro dias do evento foram assinados 1.798 contratos, no valor de R$ 98,5 milhões, uma média de R$ 54 mil por imóvel.

No país, a Caixa informou que, em 2006, 549 mil pessoas visitaram os feirões, que movimentaram mais de R$ 1,92 bilhão. Em São Paulo, foram oferecidos 43,7 mil imóveis, sendo 13,5 mil novos e em construção, 900 unidades do PAR e 29.308 usados, com valores a partir de R$ 17 mil.

"Nossa estimativa é superar o volume de negócios feitos no ano passado", disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

A Caixa tem, para este ano, orçamento de R$ 26 bilhões para habitação, saneamento e infra-estrutura, sendo R$ 12 bilhões para operações com pessoas físicas em todo o território nacional.

Orçamento

Para facilitar a aplicação do orçamento de R$ 26 bilhões para habitação, saneamento e infra-estrutura, a Caixa informou que vai ampliar o quadro funcional, com a contratação de 786 empregados, entre engenheiros, arquitetos, analistas e técnicos sociais, e a alocação de 121 gerentes.

Além disso, a instituição estruturou internamente um processo de assistência técnica para auxiliar Estados e municípios na preparação de seus projetos para contratação de recursos, criando uma gerência nacional para esta finalidade. Também foi criada uma estrutura nacional para cuidar especificamente da área de habitação de interesse social e da interlocução com entidades públicas e movimentos sociais.

Segundo a presidente da Caixa, outras medidas estão sendo tomadas, como a definição e redução de prazos limites para todas as fases de seleção (análises de projeto, risco e jurídica), redução das taxas de juros para habitação e saneamento e a ampliação do prazo de validade das análises técnicas de 180 dias para um ano. Para casos específicos foi definida a dispensa ou simplificação da documentação exigida, se o incorporador for distinto da construtora.





Fonte: Folha Online

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