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Índios cobram pedágio de motoristas na Transamazônica
Manaus - Seis meses depois de terem bloqueado a Transamazônica como forma de protesto para obterem mais verbas do Governo Federal, os habitantes da Terra Indígena Tenharim do Marmelo, no Sul do Amazonas, permanecem cobrando pedágios de motoristas que trafegam pelo quilômetro 145 da rodovia. O trânsito na estrada é livre, desde que o pedágio seja pago. A informação foi dada pelo administrador substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Rondônia, Osmam Brasil.
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) patrocina a elaboração de um estudo de impacto ambiental para requerer da Justiça Federal indenização pelos prejuízos causados à Terra Indígena Tenharim do Marmelo com a construção da Transamazônica. Segundo o coordenador Geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Maué, um levantamento feito por antropólogos, engenheiros florestais e advogados deve municiar outra ação na justiça, a que pretende oficializar a cobrança do pedágio na Transamazônica.
"Na impossibilidade de não-regularização do pedágio, que é nosso objetivo principal, queremos que haja um programa específico para as terras indígenas Tenharin. Essas terras sofreram vários impactos culturais e ambientais e a destruição de locais sagrados. Queremos a indenização dos atos que foram cometidos contra o povo Tenharin", diz Jecinaldo Sateré-Maué.
De acordo com Osmam Brasil, o administrador titular da Funai, Rômulo Siqueira, está no município de Humaitá (que fica distante duas horas da capital de Rondônia, Porto Velho), onde vivem cerca de mil Tenharim do Marmelo, tentando estabelecer uma linha de negociação com os indígenas para que a cobrança de pedágio acabe. Apesar de pertencer ao Amazonas, os investimentos voltados para regiões indígenas de Humaitá são coordenados pela Funai/Rondônia. "O local (km 145 da BR-230) continua interditado", comentou Osmam Brasil.
Na avaliação dele, a cobrança de pedágio pelos indígenas é compreensível. "Quando o Governo foi fazer essa estrada (Transamazônica) não consultou os índios. Não se preocupou com o impacto que iria causar. Construiu uma BR dentro das terras indígenas. Foi um verdadeiro desastre. Os índios tomaram consciência da dimensão do problema e, agora, encontraram um meio de ressarcir esses danos", diz Brasil.
A cobrança de pedágio segue os seguintes critérios: R$ 60 para caminhão; R$ 20 para caminhonete e R$ 10 cada moto. Cerca de 100 veículos circulam diariamente pelo km 145 da BR-230. "O Governo sequer sinalizou para buscar algum tipo de programa para a região", revela Jecinaldo Sateré-Maué.
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) patrocina a elaboração de um estudo de impacto ambiental para requerer da Justiça Federal indenização pelos prejuízos causados à Terra Indígena Tenharim do Marmelo com a construção da Transamazônica. Segundo o coordenador Geral da Coiab, Jecinaldo Sateré-Maué, um levantamento feito por antropólogos, engenheiros florestais e advogados deve municiar outra ação na justiça, a que pretende oficializar a cobrança do pedágio na Transamazônica.
"Na impossibilidade de não-regularização do pedágio, que é nosso objetivo principal, queremos que haja um programa específico para as terras indígenas Tenharin. Essas terras sofreram vários impactos culturais e ambientais e a destruição de locais sagrados. Queremos a indenização dos atos que foram cometidos contra o povo Tenharin", diz Jecinaldo Sateré-Maué.
De acordo com Osmam Brasil, o administrador titular da Funai, Rômulo Siqueira, está no município de Humaitá (que fica distante duas horas da capital de Rondônia, Porto Velho), onde vivem cerca de mil Tenharim do Marmelo, tentando estabelecer uma linha de negociação com os indígenas para que a cobrança de pedágio acabe. Apesar de pertencer ao Amazonas, os investimentos voltados para regiões indígenas de Humaitá são coordenados pela Funai/Rondônia. "O local (km 145 da BR-230) continua interditado", comentou Osmam Brasil.
Na avaliação dele, a cobrança de pedágio pelos indígenas é compreensível. "Quando o Governo foi fazer essa estrada (Transamazônica) não consultou os índios. Não se preocupou com o impacto que iria causar. Construiu uma BR dentro das terras indígenas. Foi um verdadeiro desastre. Os índios tomaram consciência da dimensão do problema e, agora, encontraram um meio de ressarcir esses danos", diz Brasil.
A cobrança de pedágio segue os seguintes critérios: R$ 60 para caminhão; R$ 20 para caminhonete e R$ 10 cada moto. Cerca de 100 veículos circulam diariamente pelo km 145 da BR-230. "O Governo sequer sinalizou para buscar algum tipo de programa para a região", revela Jecinaldo Sateré-Maué.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226644/visualizar/
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