Após 5 dias de queda, dólar comercial fecha a R$ 1,961
A subida dos preços nesta sexta-feira, porém, é considerada pontual e para realização de lucros, uma vez que as cotações acumularam baixa de 2,95% na semana na BM&F. No mercado interbancário, o dólar acumula queda de 2,82%. Além disso, o risco Brasil exibe nova mínima histórica, de 141 pontos-base, o que reflete a maior confiança dos investidores no Brasil.
A moeda norte-americana manteve-se em alta de pouco mais de 0,50% em boa parte do dia, mas desacelerou à tarde acompanhando a inversão de elevação para queda dos juros futuros assim como a disparada para cima da Bovespa.
As razões desse movimento dos ativos, segundo operadores, seriam a melhora do humor nos ativos externos e também as declarações do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, de "que, se o câmbio muda entre duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), influencia projeções". A frase foi interpretada pelos investidores como sinal da disposição da autoridade monetária em acelerar os cortes da Selic.
Ainda ajudaram no avanço do dólar mais cedo as mudanças ocorridas na China, que ampliou a banda de flutuação do yuan. Também ajudaram a dar sustentação as recentes atuações pesadas do Banco Central, que ontem comprou cerca de US$ 1 bilhão. Hoje, o BC voltou a comprar dólar no mercado à vista.
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