Prefeito articula adesão do PSDB e PMDB, mas nega barganhas

  Além disso, Mauro afirma que durante sua gestão não serão barganhados cargos em troca de apoio. Mesmo assim, o prefeito destaca a importância da adesão dos peemedebistas e tucanos. “Não podemos ter apoio condicionado a secretarias. Não aceito troca ou barganha de apoio por participação no governo”, enfatiza.

  A possível adesão do PSDB gerou a reação adversa do deputado estadual Guilherme Maluf, derrotado na disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 2012. O parlamentar não esconden o descontentamento com a postura dos vereadores Lueci Ramos, Ricardo Saad e Maurélio Ribeiro que criticam a gestão publicamente, mas nos bastidores barganham cargos e influência junto a Mauro. “O partido pode ajudar a governar Cuiabá, mas que a decisão deve partir da base. A manifestação deve ser partidária”, disse.

  O PMDB, que apoiou o candidato petista Lúdio Cabral e foi derrotado por Mauro no 2º turno das eleições municipais, demonstrou a mudança de postura logo no inicio da gestão. Os vereadores Domingos Sávio e Haroldo Kuzai, logo no começo da legislatura, se afastaram da oposição e assumira um discurso de independência para possibilitar a aproximação da base governista.

  Para Mauro, contudo, a relação com os vereadores não deve sofrer grandes mudanças. O prefeito ressalta que o relacionamento com o Legislativo, que foi tumultuado no inicio do mandato, deve avançar, mas não pela aproximação com os partidos. “Existiu disputa por um pouco de espaço inicialmente, mas isso faz parte da democracia. Estamos caminhando para fazer aquilo que interessa a população, nós e a Câmara”, concluiu.