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Internacional
Sexta - 18 de Maio de 2007 às 05:00

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, conversou por telefone com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo que os dois pressionem Israel a suspender os ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Fontes da Presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disseram à Efe que Rice exigiu uma contrapartida de Abbas. Ele teria que redobrar os seus esforços para impedir os ataques com foguetes da Faixa de Gaza contra Israel.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) respondeu a Rice que fará tudo o que estiver ao seu alcance para impedir as agressões. Mas também pediu a pressão sobre Israel.

Abbas também explicou a Ban a situação na Cisjordânia e Gaza e pediu à ONU que intervenha para deter os ataques de Israel à população palestina.

As fontes disseram que Abbas também conversou com o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, país que exerce a Presidência rotativa da União Européia. Ele pediu a Frank-Walter Steinmeier que exerça pressão sobre o Governo israelense a fim de reduzir a violência na Faixa de Gaza.

Nos dois últimos ataques da aviação israelense contra a Faixa de Gaza nesta madrugada morreram cinco palestinos. Outros sete morreram ontem em ofensivas semelhantes no território palestino.

Abbas deveria ir hoje à Jordânia para participar de uma conferência do Fórum Econômico Mundial de Davos. No entanto, fontes da ANP disseram que o presidente cancelou sua viagem devido à delicada situação de violência em Gaza.

A conferência deverá ter a presença da ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, e do vice-primeiro-ministro, Shimon Peres, segundo informou a rádio pública israelense.

Apesar da violência em Gaza, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, mantém contatos por telefone com "o lado palestino", segundo disse à agência Efe Mir Eisin, porta-voz do chefe do Governo de Israel.

A fonte acrescentou que "não há dúvida que Abbas está comprometido com suas idéias de paz, mas há grandes dúvidas sobre a sua capacidade de executar os planos e enquanto isso Israel vai defender seus cidadãos".





Fonte: EFE

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