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Economia
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 23:59

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O valor do reajuste do gás boliviano para a termelétrica de Cuiabá já está definido, mas ainda falta marcar a data. O aumento deve ser absorvido pelas distribuidoras de energia e do gás natural veicular e, por enquanto, não deve chegar ao consumidor.

O aumento de 253% na unidade para medir o gás natural vai empurrar o preço do milhão de btu, de US$1,9 dólares para US$ 4,2. Mas a alteração ainda não aconteceu, Brasil e Bolívia precisam acertar cláusulas polêmicas do contrato.

“Falta definir, por exemplo, se haverá penalidade e como ela seria aplicada ao governo boliviano caso ele corte o fornecimento do gás a Mato Grosso. Pendências assim ainda seguram o aumento do gás pago pela termelétrica em Cuiabá, mas as contas estão praticamente fechadas. O megawat hora de energia elétrica produzida aqui e entregue a furnas vai ficar mais caro, de R$ 88 para R$ 146”.

A dúvida agora é sobre o paradeiro do reajuste. A termelétrica que hoje transforma 1,1 milhão de metros cúbicos de gás natural em 240 megawatts hora de energia afirma que furnas fará o repasse às 64 concessionárias que captam energia do sistema nacional integrado.

“A gente vai repassar para os distribuidores e os distribuidores para os consumidores, mas o repasse para os consumidores será muito pequeno”, disse Carlos Baldi, diretor presidente da termelétrica.

A companhia que fornece o gás natural veicular a postos de combustíveis na capital e também depende da Bolívia tranqüiliza quem adaptou o veículo.

“Esse produtor não sofrerá aumento na bomba. Nós da MT Gás já pagamos US$ 4 Dólares o milhão de btu”, disse Helny de Paula, presidente da MT gás.

Sorte para pessoas como a professora Maura Ribeiro que investiu mais de R$ 3,5 mil no equipamento de gás.

“Instalei o kit-gás no carro para fazer economia, levar os filhos para a escola e circular na cidade porque compensa”, disse.




Fonte: TV Centro América

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