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Pedágio menor nas rodovias busca tranqüilizar aliados, diz ABCR
O governo busca "tranqüilizar aliados políticos" ao reduzir das tarifas-teto para os pedágios das novas concessões rodoviárias, segundo avaliação da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias).
Alegando redução de custos operacionais e financeiros para as empresas, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, anunciou hoje reduções na taxa de retorno (remuneração do investimento) para as novas concessões rodoviárias, que serão licitadas em outubro.
"Busca-se definir uma tarifa-teto que possa ser compatibilizada com o discurso dos opositores do programa, particularmente num ano eleitoral", destacou a associação, por meio de nota à imprensa, referindo-se ao conhecido posicionamento do governador Roberto Requião (PR) contra a cobrança de pedágio em rodovias.
Para a ABCR, a proposta do governo de reduzir a Taxa Interna de Retorno é uma "aposta no interesse de eventuais investidores dispostos a assumir riscos nas condições divulgadas e com margem de lucro máxima no nível definido pelo Governo. O resultado dessa aposta poderá ser conhecido em 16 de outubro, data marcada para a apresentação das propostas pelos interessados".
Os concessionários de rodovias argumentam que o governo precisa atrair recursos privados da ordem de R$ 3,8 bilhões entre 2008 e 2010, enquanto um estudo recente do Banco Mundial mostra que o risco para a iniciativa privada na prestação de serviços públicos no Brasil, é duas vezes maior que no Chile, Estados Unidos e México.
Na avaliação da associação, a margem de lucro do investidor definida pelo governo pode ser considerada baixa mesmo para empreendimentos desta natureza em países desenvolvidos.
Alegando redução de custos operacionais e financeiros para as empresas, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, anunciou hoje reduções na taxa de retorno (remuneração do investimento) para as novas concessões rodoviárias, que serão licitadas em outubro.
"Busca-se definir uma tarifa-teto que possa ser compatibilizada com o discurso dos opositores do programa, particularmente num ano eleitoral", destacou a associação, por meio de nota à imprensa, referindo-se ao conhecido posicionamento do governador Roberto Requião (PR) contra a cobrança de pedágio em rodovias.
Para a ABCR, a proposta do governo de reduzir a Taxa Interna de Retorno é uma "aposta no interesse de eventuais investidores dispostos a assumir riscos nas condições divulgadas e com margem de lucro máxima no nível definido pelo Governo. O resultado dessa aposta poderá ser conhecido em 16 de outubro, data marcada para a apresentação das propostas pelos interessados".
Os concessionários de rodovias argumentam que o governo precisa atrair recursos privados da ordem de R$ 3,8 bilhões entre 2008 e 2010, enquanto um estudo recente do Banco Mundial mostra que o risco para a iniciativa privada na prestação de serviços públicos no Brasil, é duas vezes maior que no Chile, Estados Unidos e México.
Na avaliação da associação, a margem de lucro do investidor definida pelo governo pode ser considerada baixa mesmo para empreendimentos desta natureza em países desenvolvidos.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/226866/visualizar/
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