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Nacional
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 20:00

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SÃO PAULO - Depois de declarar que vai reduzir ao máximo a poluição causada pelos veículos de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou nesta quinta-feira, 17, que também vai intensificar a fiscalização das indústrias da capital. “Tem um número grande de indústrias na cidade, que eventualmente podem estar poluindo”, disse o prefeito após uma reunião para assinatura de uma parceria com a Agência Nacional do Petróleo.

Kassab não deu prazo para concluir o programa para melhorar a qualidade do ar, que será a 2ª fase da Lei Cidade Limpa. “Será o mais breve possível. Eu nunca trabalho com prazos porque, com a dimensão que São Paulo tem, o programa tem que estar preparado para que seja utilizado em toda a cidade, pelos 11 milhões de habitantes”, justificou.

Durante palestra no Conselho das Américas, na quarta-feira, em Nova York, Kassab prometeu adotar medidas amargas contra a poluição atmosférica, reduzindo-a em 30% num período de dois a três anos. “A situação na cidade, em relação a poluição do ar, é crítica. E pode ser melhorada com ações efetivas, que serão amargas”, voltou a dizer.

A fiscalização das indústrias,segundo o prefeito deve ser feita em parceria com o governo do Estado e governo Federal. “Podemos fazer um convênio com a Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental)”, considerou Kassab. Ele disse que enquanto o programa não estiver concluído, o que puder ser feito por portaria dos secretários ou por decretos será feito. “Se for necessário lei, encaminharemos um projeto para a Câmara Municipal.”

A Prefeitura já tornou obrigatória a inspeção veicular nos ônibus. Além disso, a Secretaria Municipal de Transportes já obriga, na renovação da frota, à compra de veículos com padrão europeu de emissão. Só essa medida reduzirá em 600 toneladas a emissão de gases poluentes particulados (fumaça preta, prejudicial à saúde). Quanto à inspeção de toda a frota, Kassab disse que um grupo de estudos vai definir como deve ser feita.

Força-tarefa

A iniciativa da Prefeitura de São Paulo em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de combater irregularidades no mercado de biocombustíveis, em postos e distribuidoras da cidade, ganhou nesta quinta-feira um novo aliado: a Polícia Civil de São Paulo. A criação de uma força-tarefa conjunta foi acertada nesta quinta-feira em reunião realizada no escritório da ANP, na capital paulista.

Com esta ação, a ANP, Prefeitura e Polícia pretendem dar força às investigações e punições dos responsáveis por essas irregularidades, com a participação dos policiais. A Polícia Civil vai acompanhar os fiscais, investigar a eventual adulteração de gasolina e prender os responsáveis pelo crime. Além disso, atuará na identificação de grandes fraudadores que distribuem combustível falsificado na Cidade.

Segundo a Prefeitura, desde o início da operação, há duas semanas, 35 postos foram interditados por vender combustível irregular, além de outros quatro que foram lacrados pelo Contru por inadequação nos equipamentos de segurança, totalizando 39.





Fonte: Estadão

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