Secretaria quer formar 300 professores índios para atuarem no magistério
O projeto consite na formação de professores indígenas para o Magistério Intercultural e será realizado em parceria com 25 municípios, e outros órgãos do Estado que trabalham com questões indígenas.
O Estado é um dos pioneiros na implementação do programas de formação específica para professores indígenas que atuam nas escolas das aldeias, a exemplo do Projeto Tucum, do Projeto Xingu/Urucum Pedra – Brilhante, Projeto Mebêngõkrê, Panara e Tapayuna Goronã e o Projeto de Licenciatura Específico para a Formação de Professores Indígenas – 3º Grau Indígena, ofertado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UFMT).
O Projeto Tucum habilitou 176 professores dos povos Xavante, Pareci, Irantxe, Bakairi, Bororo, Rikbatsa, Kayabi, Munduruku, Apiká, Nambikwara, Umutina, num processo iniciado em 1996 e concluído em 2001, a partir de proposta curricular específica, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação.
No entanto, parte da diversidade dos povos indígenas do Estado de Mato Grosso não foi atendida pelo Projeto Tucum, existindo assim, professores indígenas atuando sem a habilitação necessária.
Neste contexto se insere o Projeto Haiyô " Formação de Professores Indígenas para o Magistério Intercultural" , atendendo à demanda dos povos Tapirapé, Myky, Arara, karajá, Cinta-larga, Guató, Chiquitando e Zoró, que ainda não foram contemplados e dos povos Nambikwara, Kaiabi, Paresi, Munduruku, Apiaká, Rikbaktsa, Irantxe, Bororo e Xavante.
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